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Mario Kart World brilha com mapa aberto e corridas de até 24 jogadores | Análise / Review

11 de junho de 2025 0

A chegada de Mario Kart World marca o primeiro grande passo da Nintendo na nova geração, sendo o principal título de lançamento do Switch 2.

Depois de anos convivendo com uma versão "requentada" de Mario Kart 8, um jogo lançado originalmente no Wii U em 2014, os fãs estavam ansiosos pela título inédito que prometia gráficos renovados, novidades na jogabilidade e um mundo aberto que traria uma verdadeira revolução para a franquia. No entanto, apesar de entregar diversão instantânea e fidelidade à essência da série, o jogo ainda não alcança o impacto necessário para justificar seu papel como carro-chefe de um novo console.

Em nossa análise, iremos te contar tudo o que você pode esperar no jogo e como ele pavimenta o caminho para esta nova geração da Nintendo.

Jogabilidade

Mario Kart World entrega o controle refinado e responsivo que os fãs esperam, com curvas precisas, aceleração progressiva e drifting intuitivo. O jogo acerta ao manter a base sólida de suas mecânicas, enquanto introduz movimentos como deslizamentos em trilhos e paredes, além de saltos carregados. Essas ações adicionam possibilidades estratégicas e criam oportunidades de atalhos que premiam jogadores atentos e habilidosos.

A física foi levemente retrabalhada, oferecendo curvas mais abertas e uma resposta mais suave ao drifting, o que exige reaprendizado até mesmo de veteranos. O controle dos veículos mantém a assinatura da franquia ao se mostrar acessível o suficiente para jogadores novatos, mas profundo o bastante para permitir domínio técnico.

A variedade de modos solo também é um ponto alto:

  • Grande Prêmio: a estrutura clássica permanece, com disputas em quatro pistas por copa. A novidade está na transição entre as corridas, feita em tempo real por longos trechos do mapa interconectado. Essa mudança busca transformar o campeonato em uma experiência contínua, embora nem sempre consiga manter o mesmo ritmo das pistas tradicionais.
  • Eliminatória (Knockout Tour): o modo mais inovador e emocionante. Aqui, 24 corredores competem por posição em segmentos consecutivos, sendo eliminados em ondas até restarem apenas os melhores. A pressão constante e a imprevisibilidade das corridas tornam essa modalidade viciante, mesmo com a frustração ocasional gerada por itens aleatórios que podem reverter totalmente uma corrida em segundos.
  • Contrarrelógio: ideal para quem busca aperfeiçoar técnicas e traçar as melhores rotas. Corridas solo contra o tempo, com direito a fantasmas de desenvolvedores e rivais, servem tanto para treino quanto para competição pessoal. Com as novas mecânicas de movimentação, o modo ganha complexidade e incentiva a exploração de atalhos criativos.
  • Confronto: uma modalidade personalizável, em que os jogadores definem regras, itens e condições de corrida. É o modo ideal para criar torneios únicos com amigos, adaptando a experiência conforme o estilo do grupo.
  • Batalha: aqui o foco sai da linha de chegada e vai para o confronto direto entre personagens. Com opções como Batalha de Balões e Pega-Moedas, o modo oferece diversão casual e caótica. Ainda assim, carece de arenas mais elaboradas, já que a maioria dos mapas deriva de trechos das pistas regulares.
Foto: Nintendo

Complementando tudo isso está o modo livre, em que o jogador pode explorar o mundo aberto de Mario Kart World sem se comprometer com uma corrida tradicional. É possível trafegar livremente entre biomas, cumprir desafios em interruptores P, encontrar moedas especiais, desbloquear trajes e descobrir rotas alternativas. Apesar da proposta interessante, o modo sofre com falta de direcionamento e progressão, além da ausência de rastreamento eficiente de objetivos completados.

Além dos modos individuais, o jogo suporta multijogador local, partidas online com até 24 competidores e conexão sem fio para sessões com múltiplos consoles próximos.


Modo online


O modo online de Mario Kart World impressiona pelo suporte a corridas com até 24 jogadores, sem comprometer o desempenho gráfico ou a estabilidade da conexão. O jogo mantém 60 quadros por segundo mesmo em partidas caóticas, e o tempo de carregamento entre lobbies e corridas praticamente inexiste.

Apesar da performance técnica sólida, a estrutura do modo online apresenta falhas. Ainda não é possível formar grupos fixos com amigos para entrar em partidas públicas do Knockout Tour, uma limitação que prejudica a experiência social e contraria práticas comuns em jogos modernos. Para jogar com amigos nesse modo, só é possível criar lobbies privados com bots preenchendo as vagas restantes, o que compromete a competitividade.

O modo sem fio local e o multijogador offline continuam sendo opções valiosas, sobretudo para famílias e grupos de amigos que desejam jogar juntos no mesmo ambiente, mantendo o DNA de sofá que sempre definiu a franquia.

Gráficos

Visualmente, Mario Kart World representa um salto expressivo dentro da franquia. Rodando em 1440p no modo dock e 1080p no portátil, o jogo tira proveito do poder gráfico do Nintendo Switch 2, mantendo os 60 quadros por segundo mesmo em situações intensas com múltiplos personagens na tela, tal como as caóticas corridas com 24 corredores simultâneos.

A fluidez da imagem é constante, e a ausência de quedas perceptíveis de desempenho mostra que os desenvolvedores trabalharam com precisão no aproveitamento do novo hardware.

O mundo é vibrante e estilizado, mantendo a linguagem visual cartunesca característica da série, mas com uma densidade de detalhes superior. Os cenários refletem um cuidado especial com iluminação dinâmica, partículas e ambientação. Estradas úmidas brilham com reflexos sutis, relâmpagos cortam o céu durante tempestades, e áreas ensolaradas exibem variações de sombra e cor com realismo surpreendente para um jogo tão estilizado.

A variedade de biomas é outro ponto forte. Há pistas ambientadas em metrópoles futuristas, castelos vulcânicos, desertos arqueológicos e circuitos aquáticos com transições fluidas entre terra e mar. A transformação visual dos veículos nesses trechos, incluindo rodas que se adaptam ao solo e asas retráteis que se abrem durante o voo, é integrada com naturalidade, reforçando a sensação de continuidade e velocidade. Mesmo em tela dividida para até quatro jogadores, o jogo mantém sua identidade visual sem sacrificar nitidez ou consistência.

Trilha Sonora

A trilha de Mario Kart World é, sem exageros, uma das mais ambiciosas da franquia. São mais de 200 faixas entre composições originais e arranjos de temas icônicos da Nintendo. Cada região do mundo interconectado conta com temas próprios, e as pistas possuem trilhas adaptadas ao seu clima e estética. Em um momento você escuta metais vibrantes que remetem às bandas marciais de Mario Kart 8, e no seguinte, arranjos eletrônicos ou versões orquestradas que evocam memórias de jogos como Yoshi’s Island e Donkey Kong Country.

A qualidade sonora vai além da música de fundo. Há um cuidado minucioso na mixagem dos efeitos sonoros onde os clássicos sons de derrapagem, aceleração e uso de itens estão mais limpos e com maior impacto. Os personagens também contam com animações sonoras personalizadas: Pauline canta quando realiza manobras, Bowser rosna ao usar itens pesados, e Mario solta risadas com vitórias apertadas. Cada personagem tem sua própria assinatura vocal para celebrar ou lamentar uma posição, o que amplia a identificação com os corredores.

Apesar disso, a ausência de um menu de jukebox ou seleção de faixas. Assim como em Super Smash Bros. ou Mario Kart 8 Deluxe pós-DLC, era esperado que os jogadores pudessem escolher músicas favoritas, especialmente com um repertório tão amplo. A função está ausente no lançamento, o que frustra quem gostaria de explorar mais livremente o material musical.

Imersão

A imersão em Mario Kart World se constrói a partir da sensação de pertencimento ao universo interligado da franquia. Pela primeira vez, todas as pistas estão fisicamente conectadas por estradas, trilhas e biomas variados, compondo um mapa contínuo que transmite a ideia de estar em uma verdadeira jornada. Essa estrutura reforça a identidade do jogo como um parque temático interativo, onde cada trecho conta uma pequena história e oferece diferentes atmosferas para o jogador explorar.

O modo livre amplia ainda mais essa sensação. Ele permite explorar livremente o mundo sem o compromisso de competir, criando um ambiente propício para desvendar atalhos, buscar colecionáveis e completar desafios espalhados por interruptores P, moedas e painéis secretos. O clima mais tranquilo favorece quem deseja jogar de forma relaxada, seja ouvindo música, acompanhando um podcast ou simplesmente experimentando rotas alternativas.

O sistema de desbloqueio de conteúdo também impacta diretamente a imersão. Para liberar trajes alternativos, o jogador precisa consumir alimentos especiais — chamados Dash Foods — em pontos específicos do mapa, sem qualquer indicação clara do que será desbloqueado. Já os personagens secretos surgem de forma aleatória durante o uso do item do Kamek em uma corrida, o que gera recompensas imprevisíveis. Os veículos são desbloqueados ao vencer copas e cumprir desafios, enquanto os adesivos — cosméticos colecionáveis usados nos karts — são encontrados no mundo, embora o sistema permita aplicar apenas um por vez, o que limita sua expressividade.

Otimização

O desempenho técnico de Mario Kart World é um dos grandes destaques do título. Em todos os modos, o jogo roda com consistência impressionante, mantendo 60fps mesmo em situações extremas com 24 corredores, múltiplos itens ativos e efeitos de clima simultâneos. Não há telas de carregamento perceptíveis entre pistas ou biomas, o que reforça a sensação de continuidade da campanha e torna o gameplay fluido e imersivo.

O modo online mostrou-se estável em testes, com lobbies ágeis e pouquíssima latência nas partidas. A estrutura de rede, ainda que limitada na interação com amigos, sustenta bem o volume de ação mesmo em corridas com muitos jogadores simultâneos.

Por outro lado, o jogo ainda carece de recursos esperados, como o modo 200cc, que há anos faz parte da base competitiva da franquia. Além disso, o sistema de progressão, focado em aleatoriedade e pouca transparência, compromete a experiência dos jogadores mais engajados que desejam desbloquear tudo com objetivo e eficiência.

Galeria de imagens

Considerações finais

Mario Kart World é um jogo impressionante em muitos aspectos: mantém o legado da série, expande suas fronteiras com novas mecânicas e oferece um multiplayer empolgante. Mas o título carrega a expectativa de ser o jogo de lançamento do Switch 2, e nesse ponto, ele ainda não alcança a linha de chegada com o impacto necessário.

Faltam ajustes finos e mais ambição em áreas fundamentais, como progressão, opções online e desafios de alto nível. Ainda assim, Mario Kart World é uma excelente adição à biblioteca de qualquer jogador e uma base sólida para futuras atualizações.

Embora não haja uma narrativa tradicional, o título tenta sugerir uma jornada. A progressão pelos mapas conectados e os pequenos encontros no modo livre, tais como perseguições a personagens, criam um pano de fundo quase simbólico, que remete a uma road trip por um mundo onde corridas são o fio condutor da realidade.

Se for lapidado como Mario Kart 8 Deluxe foi, o novo jogo tem tudo para se tornar o melhor da franquia, mas por enquanto, a corrida rumo à perfeição continua.

Gráficos vibrantes e detalhadosTrilha sonora extensa com mais de 200 faixasJogabilidade refinada com novas mecânicasVariedade de modosModo online para até 24 jogadoresMundo interconectado com biomas variados
Progressão aleatória e pouco recompensadoraModo Livre limitado no multiplayer localFalta de jukebox para seleção de músicasModo online sem sistema robusto de grupos
Gráficos

O jogo é visualmente deslumbrante, com biomas diversos, animações detalhadas, iluminação dinâmica e desempenho impecável em 1440p/60fps. É o título visualmente mais impressionante da franquia até hoje.

Jogabilidade

A base segue sólida, com mecânicas refinadas e novos elementos como grind em trilhos e saltos carregados. A variedade de modos é excelente, mas o modo livre carece de direção e o sistema de progressão tem falhas.

História

Não há uma narrativa tradicional, mas o jogo sugere uma jornada simbólica por meio do mapa interconectado e dos encontros no modo livre. A ideia é interessante, mas superficial e pouco desenvolvida.

Trilha Sonora

A trilha é ambiciosa, com mais de 200 faixas bem compostas e efeitos sonoros personalizados. A ausência de um jukebox para selecionar músicas livremente é uma limitação sentida.

Imersão

O mundo conectado e o modo livre aumentam o senso de exploração, mas a falta de progresso rastreável, a limitação de adesivos e o desbloqueio aleatório de conteúdo comprometem a profundidade dessa imersão.

Nota Total

Mario Kart World é um jogo forte, com grande valor de produção e diversão garantida, mas ainda precisa de ajustes em progressão, multiplayer online e modos secundários para atingir o potencial que o Switch 2 merece em seu título de estreia.

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