Planos 23 Ago
O crescimento da banda larga no mundo deu uma desacelerada, apesar de se manter em ascensão. Ao menos, é o que indica o relatório da Comissão de Banda Larga da União Internacional de Telecomunicações (UIT), com dados que comparam 2018 com 2017.
Diferente da comparação nos anos anteriores – 2017 houve aumento de 8,9% sobre 2016 –, o ano passado teve encolhimento na expansão principalmente pela redução do ritmo em países menos desenvolvidos e menos conectados.
Nesses locais, o índice de internet inclusiva oscilou de 53,1% para 54,8%. Outra situação tem a ver com o preço da banda larga. Apesar de a queda ter sido, em média, de 27% entre 20115 e 2018, as diminuições são maiores no serviço móvel.
O objetivo da UIT é que os seus integrantes baixem os valores ao consumidor até 2% da renda per capita. Atualmente, a média é de 5% a nível global. A Ásia lidera nesse quesito, com 1,2%; já a África Subsaariana apresenta o maior custo, de 6,8%. A média mantém 2,7% nas Américas – no entanto, não há dados específicos para o Brasil.
Vale lembrar que, no país, números da Anatel já haviam adiantado que o serviço fixo crescia principalmente com a impulsão de operadoras regionais.
Apesar da desaceleração, os países emergentes deverão captar mais recursos ao longo dos próximos anos. Entre 2019 e 2025, a expectativa é de investimentos por parte das operadoras no valor de US$ 1,3 trilhão em todo o mundo. 75% do total seria referente ao 5G.
Mas o 4G não ficará abandonado nesse tempo. O LTE é esperado para responder por mais da metade da somatória de conexões no mundo, ainda em 2019. Ele é esperado para atingir 62% em 2023.
Além disso, empresas digitais de aplicações seriam as principais investidoras em infraestrutura, com bilhões de dólares aplicados a cada ano em data centers e cabos submarinos.
Quais são as suas expectativas para o futuro da banda larga? Comente conosco!
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