
20 Dezembro 2018
30 de junho de 2018 3
No último dia 28 de junho vimos a triste notícia de que um atirador adentrou um jornal nos Estados Unidos e atentou contra cinco vidas após ter acusações de assédio divulgadas. Na ocasião, foi dito que a polícia de Maryland conseguiu identificar o suspeito como sendo Jarrod Ramos, um ex-funcionário do Departamento de Estatísticas do Trabalho dos EUA.
O que não foi comentado, entretanto, é que esta identificação demorou um pouco mais do que o normal para ser feita, já que as impressões digitais encontradas no local do crime estavam em condições desfavoráveis, e somando isto à falta de cooperação do acusado (por razões óbvias), outros meios precisaram ser analisados para que ele pudesse ser formalmente processado.
"Nós tivemos um atraso para conseguir resultados com as impressões digitais. Eu não sei o porquê de ter demorado tanto, mas é assim que sistemas de computadores funcionam." - Timothy Altomare, Chefe de Polícia do Condado de Anne Arundel
Apesar de não haver um comunicado oficial sobre o assunto, diversas fontes alegam que o departamento de polícia de Maryland resolveu então seguir por outro caminho, enviando uma imagem de Ramos para o Centro de Coordenação e Análise de Maryland, onde a foto foi processada no Sistema de Repositório de Imagens de Maryland, banco de imagens que contém nada menos que 10 milhões de fotos de infratores e toda a base das capturas feitas para a carteira de motorista.
Para tornar tudo o mais rápido e eficiente possível, o sistema obteve acesso também à base de dados do FBI, adicionando outras 25 milhões de fotos à busca. Como Ramos já havia sido processado pelo caso de assédio, sua foto constava, permitindo então uma comparação totalmente compatível e finalmente dando fim ao procedimento de identificação.
Isto tudo serviu para mostrar que o processo de identificação por leitura de impressões digitais de fato não é tão eficiente, rápido ou preciso como muitos pensam, sendo comentado que cerca de 10% das tentativas de reconhecimento retornam em falha, o que é uma taxa alta se considerarmos a gravidade e a urgência da situação.
De acordo com peritos, isso acontece porque a impressão digital é apenas tão durável quanto uma fina camada de pele, podendo ser danificada por intervenções simples como cortes e até mesmo por suor excessivo, sem mencionar o próprio manuseio no laboratório de análise. Outro ponto é que nem todo tipo de material permite obter uma impressão inteira, impossibilitando uma comparação passível de condenação.
O importante é que mais uma vez vimos a tecnologia servindo para auxiliar em casos difíceis, o que ameniza um pouco toda a preocupação sobre privacidade e liberdades individuais, algo que vez ou outra acaba voltando a público quando lembramos a quantidade enorme de informação detida nestas bases de dados.
E você, tem alguma opinião formada sobre isso? Acha que a tecnologia deve sim ser usada nestes casos e que as bases com fotos e outras informações devem ser partilhadas com o governo para auxiliar no combate a crimes? Não esqueça de comentar abaixo!
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