
Segurança 05 Jul
05 de julho de 2018 2
Um ex-funcionário da empresa de vigilância cibernética NSO Group, de Israel, foi acusado de hackear seus antigos empregadores e roubar um software valioso. De acordo com o Ministério da Justiça do país, o invasor tentou vender o material por US$ 50 milhões na darkweb.
Esse plano poderia poderia prejudicar a própria segurança do Estado, de acordo com o Ministério da Justiça de Israel. Felizmente, o potencial comprador dos conteúdos preferiu alertar à NSO, que por sua vez, chamou a polícia.
Ironicamente, a NSO é uma empresa que comercializa ferramentas de hacking para iPhone e aparelhos Android. Ela esteve sob os holofotes quando informações afirmaram que seu software para hackear iPhones foi vendido a governos estrangeiros. Este software, chamado Pegasus, foi usado para que os governos opressores vigiassem os ativistas locais.
Mas ao contrário do ex-funcionário que roubou a propriedade intelectual, a NSO não vende essas tecnologias para criminosos, e sim para agências governamentais.
De acordo com um comunicado do ministério, o ex-funcionário de 38 anos era um programador sênior com acesso aos servidores e ferramentas proprietárias da empresa. O acusado, cuja identidade não foi revelada, foi chamado para uma audiência pela NSO em 29 de abril antes de sua demissão.
Após ser demitido, fez o download do Pegasus e de informações no valor de centenas de milhões de dólares, e tentou trocar por criptomoedas. Depois da denúncia e da prisão do suspeito, a NSO disse que nenhuma propriedade intelectual ou material da empresa foi compartilhado com terceiros, nem vazou de outra forma.
O Ministério da Justiça afirma que, de acordo com depoimentos colhidos no caso, a venda do material roubado poderia colocar em perigo a NSO e levá-la "ao seu colapso". As ações também representaram uma ameaça à segurança do Estado.
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