A americana Penny Manzi utilizou este início de 2019 para apresentar uma denúncia no tribunal de Chicago, Illinois, sobre um acidente sofrido por ela em janeiro do ano passado.

Com base no relato de Manzi, ela sofre de uma doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e estava em casa usando seu MacBook próximo à sua máscara de oxigênio. Quando ela conectou o adaptador de energia ao laptop, uma faísca – possivelmente provinda do MagSafe – incendiou a máscara, queimando o rosto da mulher.

Ela alega que a Apple estava ciente dos problemas no MagSafe e mesmo assim foi enganada pela empresa de Cupertino que não a alertou sobre os possíveis riscos.

Vale lembrar que a Apple já colecionou processos por conta de conectores MagSafe com defeito, incluindo casos de MacBooks que pegaram fogo justamente por causa deste problema.

Tentando suprimir tal polêmica, Apple abriu em 2011 um programa de substituição de conectores MagSafe, que foi concluído no início de 2014.

A série MagSafe teve duas gerações no portfólio da Apple, posteriormente sendo substituída pelo padrão Thunderbolt 3 (USB-C) nos notebooks mais recentes da marca. O único dispositivo no mercado que ainda usa esta tecnologia da Apple é o MacBook Air de 2017.

Manzi declarou que sofreu “danos pessoais e substanciais sérios” e pede indenização de US$ 75 mil – algo na casa dos R$ 281,2 mil em conversão direta para nossa moeda com base na cotação atual.

Este valor é condizente ao “sofrimento no passado e no presente, perda do ritmo de vida e despesas médicas resultantes do incêndio” – de acordo com as palavras da mulher.