Não é novidade que o Facebook costuma utilizar os dados pessoais dos usuários para faturar de alguma forma – seja juntando os de outras redes sociais “irmãs”, como Instagram e WhatsApp, ou durante partidas de futebol transmitidas pela plataforma. Agora, um relatório do Parlamento britânico resolveu criticar duramente a empresa de Mark Zuckerberg.

De acordo com o documento, o Facebook é definido como um “gangster digital”, o qual teria colocado a democracia em risco ao ter promovido desinformação (Fake News), influências em eleições e desproteção às informações sensíveis dos internautas.

A conclusão do relatório é que a rede social deveria ser regulada, pois as atuais legislações britânicas estão vulneráveis a esse tipo de interferência de agentes estrangeiros. Além disso, a companhia de Zuckerberg atuaria de forma a afastar concorrentes e impedir a competição.

“São necessárias reformas para que os princípios de transparência das comunicações políticas sejam aplicados nas plataformas online e não somente.”

Relatório do Parlamento britânico

Para completar, o documento ainda solicita que o governo do Reino Unido estabeleça uma investigação independente a fim de checar se houve influência estrangeira durante o referendo de 2014 sobre a independência da Escócia, no de 2016 sobre a saída da União Europeia e nas eleições realizadas em 2017.

Até o momento, o Facebook não se manifestou a respeito dos comentários feitos por meio do relatório britânico.

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