Por mais que a SMIC também tenha abandonado a Huawei em virtude das sanções aplicadas pelos Estados Unidos, fontes do mercado indicam que a chinesa ainda corre o risco de ser punida por Washington. A medida pode ser anunciada em breve pela Casa Branca.

Por isso, a Qualcomm começou a procurar uma substituta para a SMIC. Segundo o DigiTimes, os executivos da empresa do Snapdragon chegaram a visitar a TSMC em Taiwan em busca de verificar se a empresa tinha capacidade suficiente para absolver a demanda extra.

Por mais que a SMIC não concorra diretamente com TSMC e Samsung, a Qualcomm compra cerca de 13% dos chips da chinesa. A maioria dos semicondutores são processadores em 28 e 14 nm, além de chips para gerenciamento de energia em smartphones.

Fontes que trabalham com a Qualcomm também afirmam que a empresa agora está sondando as fabricantes UMC e VIS. A intenção é ter o máximo de segurança em um cenário onde a SMIC também seja punida pelos EUA:

Prevendo que é a próxima a entrar na lista negra dos EUA, a SMIC emitiu um comunicado onde afirma que quaisquer suposições de que a empresa tem laços ou pertença a militares chineses são declarações falsas.

Por enquanto, o governo dos EUA ainda não se movimentou para punir a SMIC. De toda forma, a Casa Branca tem uma nova diretriz onde deixa bem claro que o país vai agir para impedir que "países inimigos" usem tecnologias desenvolvidas em solo estadunidense contra a sua "segurança nacional".