03 Maio 2021
Itens para tornar nossas casas mais inteligentes têm se popularizado nos últimos anos. No Brasil é visível o aumento de volume desses produtos, e empresas nacionais como a Positivo tem buscado democratizar o acesso a câmeras de segurança, lâmpadas inteligentes, e hubs que permitem o controle de itens infravermelhos por um único local.
Porém, todo cuidado é pouco na hora de configurar esses aparelhos que, nas mãos erradas, podem se tornar uma dor de cabeça.
Hackers estão invadindo câmeras de segurança doméstica e comercializando imagens sensíveis em fóruns da deepweb. Pelo menos 3 TB de dados com imagens que envolvem pornografia, imagens de crianças, casais, mulheres amamentando, pessoas trocando de roupa ou mesmo utilizando o banheiro estão disponíveis para quem pagar uma taxa de US$ 150 para acesso vitalício a esses dados.
Por enquanto, estima-se que os dados envolvam vítimas da Tailândia, Coreia do Sul, Singapura e Canadá.
Como prévia, o grupo no Discord dos invasores oferece acesso a 4 mil fotos e vídeos como amostra grátis aos possíveis compradores. Ao menos mil membros participam dessa comunidade na plataforma de chat.
Para além de eventuais técnicas sofisticadas de invasão, a maior vulnerabilidade explorada pelos hackers envolve equipamentos que funcionam via IP. Se quem configurar o dispositivo não adicionar uma camada extra de proteção, com login e senha, bastará que o hacker saiba o endereço de IP do equipamento e a porta utilizada para o tráfego do conteúdo de áudio e vídeo.
Vale lembrar, porém, que uma grande confusão envolvendo equipamentos da Xiaomi e os sistemas do Google fizeram uma grande confusão trocando o fluxo de vídeo dos usuários. O problema aqui, porém, foi pontual.
E você, tem equipamentos para vigilância doméstica na sua casa e os configura para evitar acessos indevidos? Conte para a gente nos comentários!
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