
Segurança 07 Jul
07 de julho de 2022 0
Grande parte dos usuários compram acessórios de proteção para evitar danos físicos em seus smartphones, mas poucos têm a mesma preocupação quanto à sua segurança cibernética. Pensando nisso, uma empresa de cibersegurança israelense revelou na quarta-feira (06) uma série de capas que prometem bloquear ataques cibernéticos no celular.
A Cirotta integrou seis tecnologias patenteadas para moldar capas de proteção — em todos os sentidos — para diferentes modelos de celulares, incluindo iPhone 13 Pro e Samsung Galaxy S22. Segundo a empresa, esses acessórios são destinados a pessoas sob maior risco de serem alvo de hackers, como governantes, oficiais militares e executivos.
As capas de proteção são independentes — isto é, não precisam do smartphone para funcionar — e contam com um algoritmo integrado que previne gravação de áudio, vídeo, chamadas e rastreamento de conversas. Além disso, o software permite contornar o sistema de filtragem de ruído ativo do celular e uso externo do microfone.
Outro recurso fundamental é o bloqueio de rastreamento através do GPS, uma vez que a capa oculta o smartphone na rede detectável. No mesmo sentido, o aparelho fica “invisível” para redes Wi-Fi e Bluetooth, além de impedir que hackers invadam o celular utilizando comunicação de campo próximo, o NFC.
Para completar, os algoritmos “selam” o sistema operacional do celular — Android ou iOS — para impedir que hackers executem códigos arbitrários por qualquer via durante seu uso.
Tudo isso é possibilitado pelo seu próprio hardware interno que, como mencionado, não depende do celular. As capas possuem sua própria CPU, memória e uma bateria que promete cerca de 18 horas de autonomia. O acessório é recarregado por USB-C.
“A ideia é do meu pai, mas eu executei”, disse Eran Erez, criador do acessório em entrevista ao site VentureBeat. “Nós viemos de um cenário militar, o qual também é um dos pontos em que pensamos enquanto olhávamos para [a capa] com uma perspectiva mais política”.
Shlomi Erez, pai de Eran, é coronel da reserva da Força Aérea de Israel e CEO da Cirotta. A companhia familiar visa entregar segurança em um cenário de guerra na Ucrânia.“Ninguém está confiando em ninguém. Na política, todos estão gravando uns aos outros, e no mundo da tecnologia, vimos que o roubo de informações corporativas é rotineiro”, comenta o filho.
(Imagem: Cirotta)
A Cirotta oferece dois tipos de capa — Athena, especialmente projetada para modelos específicos de celulares; e Universal, que pode comportar qualquer smartphone, mas sem os recortes determinados para câmera, microfone e alto-falantes.
A linha “Athena” já está disponível na cor prateada com preço sugerido de US$ 220 (cerca de R$ 1.175), e em breve, uma versão dourada será lançada custando US$ 250 (cerca de R$ 1.339). A linha “Universal” será lançada em agosto de 2022.
As capas de proteção contra hackers ainda estão disponíveis somente em Israel, mas a Cirotta está criando parcerias e estudando levar seu produto para países na Europa, Ásia e África. A expectativa é que os acessórios se tornem mais acessíveis ao longo do tempo para que os consumidores finais também possam usufruir dos recursos de segurança.
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