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Golpe do falso sequestro: bandidos usam deepfake para imitar voz de entes queridos em ligações

07 de março de 2023 2

O deepfake é uma técnica que utiliza inteligência artificial para criar vozes e imagens de pessoas que não realizaram determinadas ações. Esta tecnologia, que a princípio foi amplamente utilizada em filmes, agora está sendo empregada em crimes de falso sequestro onde criminosos a usam para imitar vozes de entes queridos.

Segundo a Federal Trade Comission dos EUA, este é o segundo tipo de fraude mais comum entre golpistas, sendo responsável por mais de US$ 11 milhões roubados em mais de 36 mil casos relatados somente nos Estados Unidos em 2022.

Segundo o Tecnoblog, um exemplo direto envolve os pais do norte-americano Benjamin Perkin, que perderam milhares de dólares após golpistas utilizarem um deepfake de um advogado para entrar em contato dizendo que ele havia matado um diplomata num acidente de carro e estava preso.

Inicialmente os pais de Perkin suspeitaram e pediram para falar com seu filho, neste momento os bandidos utilizaram um deepfake com amostras da sua voz obtidas antecipadamente para falar com as vítimas fingindo ser ele dizendo que precisava de dinheiro para pagar a fiança e sair da prisão. O valor nunca pode ser ressarcido, pois foi depositado num terminal de bitcoin.

Ruth Card de Regina. Imagem: Kayle Neis/Postmedia

Outra pessoa que quase foi vítima do mesmo golpe é a canadense Ruth Card, de 73 anos, e recebeu uma ligação onde os bandidos usaram a mesma técnica para se passar pelo seu neto. Ruth foi desesperada ao banco para sacar 3 mil dólares canadenses, cerca de R$ 11,3 mil, para tirar seu neto da cadeia.

Felizmente o gerente do segundo banco no qual ela foi suspeitou do golpe e sugeriu que ela tentasse ligar para o número do seu neto, que atendeu a ligação confirmando que não estava preso.

Segundo a Comissão Federal dos Estados Unidos, a polícia tem enfrentado grandes problemas em investigar prender os responsáveis por estes golpes, pois eles utilizam telefones descartáveis e não há precedentes para culpar empresas que desenvolvem as ferramentas de deepfake.

Além disso, os criminosos usam transferências irrastreáveis via Bitcoin, o que impossibilita a recuperação dos valores. Desta forma, o conselho é sempre verificar os envolvidos no golpe ligando para seus entes queridos para confirmar informações antes de fazer transferências.


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