
Segurança 18 Ago
Há algum tempo, o TikTok entrou em profundo desentendimento com a justiça dos Estados Unidos, resultando na decisão de que a operação do país deveria ser vendida para uma empresa estadunidense. Para fundamentar o processo, as autoridades citaram problemas de segurança de dados e os efeitos negativos da plataforma para pessoas mais novas.
Agora, o portal internacional NPR obteve documentos não listados de um caso contra o TikTok em Kentucky, estado ao leste dos EUA. Nele, o Gabinete do Procurador Geral do estado reivindica que o TikTok é “projetado especificamente para ser uma máquina de dependência, visando crianças que ainda estão no processo de desenvolvimento de autocontrole”.
“O uso compulsivo se correlaciona com uma série de efeitos negativos à saúde mental, como perda de habilidades analíticas, formação de memória, pensamento contextual, profundidade de conversação, empatia e aumento da ansiedade”, diz o documento do Gabinete.
Mas o relatório não para por aí. Ele também traz o resultado interno de uma pesquisa do próprio TikTok sobre os efeitos negativos do uso da plataforma. Segundo o documento, a rede estava ciente de que o público mais jovem é mais suscetível a se tornar viciado.
“Na maioria das métricas de engajamento, quanto mais jovem o usuário, melhor o desempenho”, diz a pesquisa interna.
Segundo o relatório, as “Bolhas de filtro” também representam um problema potencial. Isso, pois de acordo com os resultados da pesquisa, o algoritmo do TikTok não precisa de mais do que 30 minutos para colocar um novo usuário em uma de suas bolhas.
O problema, é que os resultados indicam que a plataforma poderia vincular usuários jovens a conteúdos que oferecem riscos a saúde mental, propositalmente direcionados a tristeza e a dor física.
Outra parte obscura está relacionada as lives. De acordo com o documento, meninas menores de idade estavam recebendo presentes dentro da plataforma, durante transmissões ao vivo, para realizar determinadas ações. Usuários maliciosos usavam disso para fazer as meninas se despirem, inclusive fazendo contato via DM.
De acordo com Alex Haurek, porta-voz do Tiktok, algumas das proposições trazidas no relatório estão desatualizadas, já que a própria pesquisa interna é de 2019. Segundo ele, o TikTok já implementou diversas medidas para aumentar a segurança no app, inclusive para os mais novos. A plataforma “lançou recursos de segurança voluntariamente, como limites de tela padrão, pareamento familiar e privacidade por padrão para menores de 16 anos”. Além disso, há a “remoção proativa de usuários menores de idade suspeitos”.
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