
Economia e mercado 13 Abr
15 de abril de 2025 0
Buscando competir diretamente com o TikTok e o YouTube Shorts, o aplicativo Neptune se prepara para sua estreia na próxima semana. O diferencial da novidade estaria no foco na criatividade em vez de números de alcance, possibilitando que a quantidade de seguidores e likes de um perfil seja escondida, além de prometer um algoritmo mais flexível, moldado com o tipo de conteúdo em mente no lugar da popularidade.
Desenvolver uma nova rede social que tenha sucesso em uma era dominada por gigantes como a Meta e o Google não é uma tarefa fácil, mas o time do Neptune afirma que sua plataforma de consumo de vídeos ao estilo TikTok vai além ao "reimaginar o que uma rede social pode ser".
Em essencial, a novidade funciona da mesma forma que o rival da chinesa ByteDance, estando voltado para o consumo de vídeos verticais, mas o segredo estaria no "foco na criatividade", além da maior flexibilidade em comparação a outras plataformas.
Social media should work for YOU.
— The Neptune App (@theneptuneapp) March 18, 2025
Neptune is bringing back what made social media great—while building something better.
🔹 Community-first, not algorithm-driven
🔹 Equitable opportunities for creators
🔹 Inclusivity at our core
📲 Join the movement at https://t.co/aEOgKOMm0k pic.twitter.com/N1JrNp9CFx
O maior diferencial estaria nas chamadas "Ghost Metrics", sistema pelo qual os criadores de conteúdo podem esconder o número de seguidores e até a quantidade de curtidas que possuem, dando assim mais ênfase ao conteúdo — o recurso trabalharia de mãos dadas com o algoritmo mais flexível.
O algoritmo das redes sociais é o responsável por mostrar e sugerir conteúdos aos usuários e, na maioria delas, sempre favorece as produções mais populares e criadores que possuam bases instaladas maiores. A proposta da Neptune, no entanto, seria priorizar a qualidade dos vídeos e o interesse do público, o que daria oportunidade a criadores menores.
Outro elemento que diferencia a Neptune dos concorrentes é a possibilidade de retornar a vídeos que começaram a ser reproduzidos, impedindo que um deles seja perdido assim que o app atualiza a linha do tempo. Também seriam destaques uma monetização mais justa e fontes de renda variadas, como inscrições e livestreams.
Ao que parece, a proposta tem feito certo sucesso: em entrevista ao portal TechCrunch, a fundadora da plataforma, Ashley Darling, revelou que a Neptune já possui 970 testadores beta, com 400 mil pessoas na lista de espera para testar o lançamento — o futuro incerto do TikTok nos EUA certamente deve estar influenciando esses números. A dúvida que fica é se a empolgação em torno da rede será mantida ao longo do tempo, desafio enfrentado por soluções como o Bluesky e o Threads.
"Eu passei anos trabalhando com criadores independentes, tanto como influenciadora e mais tarde ajudando marcas", explicou Darling. "Eu continuei ouvindo a mesma coisa de criadores e usuários, 'eu sinto falta de quando redes sociais eram divertidas. Quando era sobre criatividade, não competição'. Então, em vez de esperar por uma plataforma ouvir [as reclamações], eu criei uma".
O Neptune App ainda está em fase beta e traz uma variedade limitada de funcionalidades, sem a possibilidade de enviar mensagens e editar conteúdos, por exemplo, mas promete adicionar as livestreams, playlists e integração com músicas em breve. Seu lançamento está previsto para acontecer inicialmente em dispositivos iOS já na próxima semana, com uma versão para smartphones Android esperada para estrear dentro dos próximos seis meses.
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