Considerada uma das mais poderosas mulheres dos Estados Unidos, Meg Whitman não fará mais parte da Hawlett-Packard Enterprise. Ao anunciar os resultados financeiros do último trimestre, a empresa avisou que a sua atual CEO decidiu deixar a empresa.

Depois de 6 anos Whitman sairá do cargo no dia 1º de fevereiro de 2018 e será substituída por Antonio Neri, que já trabalha na HP há mais de 25 anos e se destaca como presidente da HPE.

"Temos uma empresa muito menor, muito mais nítida e focada. Acredito firmemente que é a hora certa para que Antonio e uma nova geração de líderes tomem as rédeas [da Hawlett-Packard]", afirmou a executiva durante o seu discurso.

Apesar de deixar o cargo de CEO, Whitman deve se manter no conselho de administração da empresa durante os próximos anos, servindo como uma guia para aqueles que quiserem orientações em decisões importantes para a HP.

Meg Whitman foi a pessoa que bateu o martelo em relação à decisão de separar a empresa em dois setores diferentes: a Hawlett-Packard Inc., que engloba as pesquisas, fabricações e desenvolvimento de hardware como PCs, notebooks, smartphones e impressoras, e a Hawlett-Packard Enterprise, que é voltada para soluções de servidores, data centers e tecnologias do ramo.

Whitman é considerada também uma das mais ricas mulheres do mundo, com um patrimônio líquido de 3.1 bilhões de dólares segundo a revista Forbes. Em seu currículo ela possui formação em grandes universidades como Harvard e Princeton, além de ter ocupado a posição de CEO do eBay, que se tornou uma das maiores empresas do comercio online durante a liderança da executiva.

Ela também chegou a se candidatar à governadora da Califórnia e rumores diziam que ela poderia sair da HP para se tornar CEO da Uber, mas todo o caso foi desmentido na época.

A renúncia de Whitman deixa um legado da excelente gestão da executiva. Ela afirma que não possui planos para se envolver diretamente na política, mas continuará contribuindo "para candidatos de ambos os lados do corredor, com quem eu concordo em questões fundamentais."