No início de 2018, casos de cervos infectados por uma doença parecida com a da vaca louca começaram a surgir na América do Norte, principalmente no interior dos Estados Unidos. Chamada por alguns de doença de cervos zumbis, existe um medo de que ela pudesse ser passada para seres humanos. Agora, uma pesquisa feito por cientistas mostra que todos podem dormir tranquilos, sem medo de uma epidemia zumbi.

Cientistas publicaram um estudo no Journal of Virology em que, durante um período de 13 anos, fizeram testes com macacos de espécie mais próxima de um humano, em que carne de cervos infectados com doença crônica de desgaste (CWD em inglês) foi dadas durante sua alimentação ou colocada em contato com o cérebro dos animais. Após um período de observação, os macacos foram sacrificados e estudados.

De acordo com os cientistas, não existiram casos de cruzamento de infecção entre espécies. Isso tornaria a chance de humanos se infectarem pelo contato ou ingerindo carne de animais doentes, praticamente nula.

A doença crônica de desgaste é uma desordem neurológica conhecida como "doença zumbi", bastante similar à doença da vaca louca. Ela destrói o cérebro de cervos e alces infectados. Aos poucos, os animais começam a definhar, apresentando aparência cadavérica, por isso conhecida como doença dos mortos vivos.

A doença pode demorar anos para começar a revelar sintomas, algo que fez do anúncio feito pelos cientistas não ser aceito por todos os membros da comunidade médica, que ainda espera por mais estudos para poder descartar a possibilidade de infecção humana por CWD.

Talvez aquela ideia de Elon Musk ao criar um lança-chamas portátil para se proteger de um apocalipse zumbi não seja tão absurda.