Uma das grandes ambições da ciência é descobrir vida fora da Terra. E, de acordo com uma pesquisa recente, isso seria possível em planetas que orbitam 53 estrelas gêmeas do Sol. O estudo foi feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e publicado pela Monthly Notices of Royal Astronomical Society (MNRAS).

Os planetas rochosos nessas localidades teriam condições geológicas favoráveis à existência, evolução e manutenção da vida, devido à grande presença de tório (232Th) nas estrelas semelhantes ao Sol. O elemento radioativo seria um dos principais requisitos para isso.

No entanto, outro fator importante para isso acontecer é o planeta estar em uma órbita dentro da zona habitável, na qual seja possível manter água no seu estado líquido e tenha o ciclo do carbono. Este último permite equilibrar a temperatura do local para a mais adequada.

A tendência é que existam aproximadamente 100 milhões a 1 bilhão de estrelas semelhantes ao Sol em toda a Galáxia. Além disso, A previsão é que cerca de 5% das gêmeas solares tenham sistemas planetários similares aos nossos. Ou seja, rochosos próximos ao Sol e gasosos mais distantes.

Vale lembrar que, em julho deste ano, cientistas norte-americanos descobriram fortes evidências para abrigar vida alienígena no exoplaneta chamado Kepler-186f, localizado a 500 anos-luz da Terra.

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