Curiosidade 29 Abr
A indústria dos carros autônomos é uma realidade, e são muitas cidades do mundo inteiro que já permitem testes com a tecnologia, que ainda carece de aprimoramentos para evitar acidentes como já vimos.
Uma pesquisa publicada na ACS Nano de pesquisadores das universidades de Purdue, Nanyang e Zurique, porém, pode ajudar a indústria: eles querem aplicar a sofisticação dos sensores de aranhas aos produtos automotivos. Mas calma, nenhum animal deverá ser machucado no processo (esperamos).
O extenso estudo busca fazer uma analogia entre sensores preventivos e os dispositivos naturais do aracnídeo: quando um animal cai nas teias de uma aranha, os sensores das patas dela vibram em uma frequência específica que estimula os sentidos dela. Mas caso seja apenas um grão de poeira ou areia passando por ali, essas terminações são capazes de ignorá-los, uma vez que não são alimento.
Sendo assim, a ideia é criar um dispositivo autônomo capaz de responder de forma similar a um veículo se há necessidade de uma ação para evitar um problema crítico. Isso envolve embutir todas as funções nesse sensor que seria acoplado na área externa do carro, sendo ele capaz de interpretar dados, enquanto coleta e o filtra ao mesmo tempo, como no caso das aranhas, onde não há, bem, uma distinção "software" de "hardware".
Resumindo um pouco mais, o projeto visa criar um sensor que muda de forma quando ativado por uma força externa que não reage até um limite determinado. Pressões maiores fazem suas partículas condutoras se aproximarem para que uma pequena corrente elétrica possa fluir e então emitir um sinal ao carro, que então é notificado que deve tomar uma ação.
Agora é a hora das empresas, como Tesla e mesmo a Apple com seu Project Titan, ficarem de olho na promissora pesquisa trazida à luz do conhecimento pelos pesquisadores universitários. Certamente as companhias desejam investir em mais segurança para seus produtos, e os investimentos em ciência e tecnologia feito por elas - ou por governos em instituições de ensino - se traduzem em melhorias benéficas tanto para o consumidor quanto a indústria.
E você, acredita que um projeto como esse faz sentido e terá aplicação prática? Poderemos ver tais sensores em um Tesla no futuro? Palpite com a gente nos comentários!
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