Nesta semana, a União Europeia comunicou a aprovação da primeira vacina contra a ebola. A doença é transmitida por um vírus e ficou famosa em 2014, quando ocorreu uma epidemia que fez milhares de vítimas na África.

A vacina foi batizada de Ervebo e esperava por autorização desde o último mês de outubro. Na ocasião um comitê foi organizado pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA) para solicitar a sua comercialização em caráter condicional, devido uma necessidade de patologia sem tratamento até então.

A vacina chegou a ser aplicada previamente em pessoas na República Democrática do Congo. De acordo com as estatísticas colhidas de forma preliminar, um número inferior a 3% de cerca de 100 mil vacinadas - entre as mais propensas a desenvolver a patologia - não chegou a ter a doença.

Em contrapartida, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou no mês passado que as doses licenciadas do Everbo somente ficarão disponíveis no meio do próximo ano. Até lá, apenas a vacina para testes estará acessível.

Até o momento, somente há aprovação para tomar o Everbo os pacientes que têm mais de 18 anos. Ainda não foi divulgado se a faixa etária poderá ser ampliada no futuro, quando a versão definitiva estiver liberada.

Vale lembrar que, em agosto deste ano, uma outra vacina prometia impedir a alergia de humanos a gatos.

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