Descoberta em meados de fevereiro deste ano, a nova “minilua” da Terra já não está mais presente na órbita do nosso planeta. O asteroide 2020 CD3 obteve energia para sair do trajeto onde ficou durante três anos.

Com um tamanho pouco maior que uma geladeira, o corpo rochoso ainda conseguiu ser fotografado no final do mês passado, pelo telescópio Gemini North. Os astrônomos tiveram de ser rápidos para isso, já que sabiam sobre sua saída em breve do local.

De acordo com um autor de software usado para rastrear asteroides e cometas, Bill Gray, agora a “minilua” passou a assumir uma órbita própria ao redor do Sol. Contudo, por ter ficado para trás, a tendência é que ela seja mais lenta do que a da Terra.

A expectativa é que o nosso planeta volte a se aproximar do 2020 CD3 em torno de março de 2044. Quando chegar lá, existe o risco de esse astro colidir com a Lua ou até com o próprio corpo terrestre.

“É difícil prever além desse ponto, mas provavelmente haverá abordagens mais próximas a cada 25 anos, mais ou menos. Eventualmente, uma dessas abordagens será próxima o suficiente e na direção certa para que o asteroide seja capturado novamente. E então, depois de um tempo, provavelmente liberado novamente.”

Bill Gray

Autor de software para rastrear asteroides e cometas

Caso haja realmente a colisão do asteroide com a Terra, a tendência é que brilhem algumas bolas de fogo no céu. Mas elas devem se desintegrar antes da chegada ao solo, sem que pessoas sejam afetadas por isso.

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