As teorias de Albert Einstein norteiam a Física até os dias de hoje. Um Nobel foi entregue a uma pesquisa que confirmou a relação entre as perspectivas do cientista alemão sobre buracos negros e outras questões universais, enquanto o telescópio Hubble da NASA, agência espacial dos Estados Unidos, registrou o fenômeno de “lente gravitacional” previsto pelo físico.

Em 1905, Einstein postulou que a velocidade da luz, de 299,792,458 metros por segundo, é constante e insuperável. Entretanto, no plasma, essa velocidade pode ser mais lenta ou mais rápida e, agora, cientistas conseguiram demonstrar a possibilidade de superar a velocidade da luz, ao menos em laboratório e sem quebrar nenhuma lei da Física.

O estudo, publicado no periódico científico Physical Review Letters, pode ajudar na pesquisa de tecnologias avançadas para aceleradores de partículas, que ajudam a entender a origem do Universo — atual empreitada da NASA com o telescópio James Webb — e realizar pesquisas sobre materiais, ou mesmo para geração de energia por fusão nuclear.

O time de pesquisa do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, local conhecido por projetar ogivas nucleares nos Estados Unidos, conseguiu superar a velocidade da luz utilizando laser através de plasma, isto é, gás ionizado pelo calor; um estado de matéria mais conhecido como fogo, embora também seja descrito como energia pura e não matéria.

Na demonstração, os pesquisadores criaram um plasma de hidrogênio-hélio ionizando um jato de gás com um feixe de laser polarizado. Após isso, eles apontaram o segundo feixe de laser para esse plasma, onde foi mensurada uma velocidade que superou a velocidade da luz.

A Teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein, é claro, continua valendo; os cientistas “apenas” conseguiram encontrar uma brecha para atingir uma velocidade supraluminal em condições específicas. Para conferir a publicação do estudo, clique aqui.

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