Cientistas do MIT desenvolveram o Cell Rover (veículo de células), que tem a função de interagir diretamente com as células dentro do corpo humano. A princípio, a tecnologia consiste em uma antena que consegue explorar todo o interior da célula. O melhor é que todo o processo pode ser feito de forma segura.

Essa novidade é uma provável solução para lidar com o desafio do tamanho do objeto estudado em biologia celular. Afinal, só o microscópio é capaz de ver os detalhes, já que as células são muito pequenas. Entretanto, a ativação do “carrinho” foi outro problema que surgiu ao longo do desenvolvimento.

Isso se dá porque o item usa wireless como tecnologia para isso e como é preciso de ondas eletromagnéticas para funcionar, as células poderiam sofrer danos causados pelo superaquecimento. Dito isso, a solução encontrada foi o uso do material magnetostritivo, que possibilita o item transformar ondas eletromagnéticas em ondas acústicas.

A ação é possível porque o material possui propriedades ferromagnéticas, ou seja, é o que o torna capaz de alterar sua forma quando for estimulado por um campo magnético. Como resultado, dá para ativar a antena sem correr o risco de danificar uma célula por causa da alta temperatura. Assim, o procedimento fica muito mais seguro.

Na prática, essa novidade abre muitos caminhos para os estudos ligados à exploração intracelular. Dessa forma, pode ser possível diagnosticar e tratar doenças como o câncer, que ganha mais uma nova possibilidade de combate, além do tratamento com vírus da herpes, que se mostrou promissor e um implante que faz com que o próprio corpo trate a condição.

Até o momento, a técnica foi testada em óvulos de rãs xenopus. Não há informações sobre testes em seres humanos.