Pesquisadores norte-americanos estão trabalhando em uma técnica com uso de implante que visa provocar o estímulo no corpo para produzir os remédios contra o câncer. Essa pode ser mais uma das novidades recentes relacionadas ao combate à doença, que já trouxe até mesmo uma vacina que parece promissora.

Em ratos, a ideia já está sendo utilizada e o resultado obtido foi a remissão de um tipo grave e raro de câncer nos pulmões. Os pesquisadores que desenvolveram a técnica são dos Estados Unidos e são das instituições Rice University e Baylor College of Medicine. A pesquisa teve a sua publicação feita na Clinical Cancer Research.

O modo de funcionar é simples e parte da precisa de fazer o implante próximo aos tumores dentro do organismo do animal. Além disso, vale citar que o instrumento utilizado é do tamanho da cabeça de um alfinete, com largura de 1,5 mm. Sua função é estimular a produção de interleucina-2 em doses contínuas.

Caso não saiba, esse é um composto natural que ajuda o corpo a combater a doença. Em resumo, trata-se de um tipo de citocina que serve para ativar os glóbulos brancos e assim, fazer com que o próprio animal passe a tratar o câncer. Com a revisão das informações, os pesquisadores viram que os quadros tiveram mais de 50% de remissão. Um dos autores do estudo chamado Bryan Burt falou sobre a eficácia:

Na verdade, não vi esses mesoteliomas em camundongos serem erradicados, com tanta eficácia, como neste modelo de camundongo.

O próximo passo deve ser o teste em humanos e já foi aprovada pela agência Food and Drug Administration a aplicação da estratégia em mulheres com uma espécie rara de câncer no ovário. Dessa forma, os médicos já estão se preparando para o início das atividades, que deve ser feito até novembro nos EUA.

Vale lembrar que a Clinical Cancer Research já teve a publicação de um estudo que tratava de um teste sanguíneo capaz de detectar a doença ainda em estágio precoce. Portanto, pode-se dizer que o combate ao câncer está ganhando avanços importantes no campo da medicina.