A quinta geração de redes móveis (5G) mal chegou ao Brasil e já tem um sucessor: o 6G. Essa nova tecnologia traz importantes aprimoramentos em relação ao seu predecessor, incluindo maior estabilidade na conexão e maior velocidade de download e upload, além de menor latência na troca de informações, características que beneficia diretamente o setor industrial.

Essas informações foram compartilhadas pelo Next Gen. Mobile Networks Alliance, um grupo global de empresas operadoras de redes móveis, em um documento nomeado "Necessidades e considerações de design do 6G", texto elaborado pelas companhias de telecomunicações China Mobile, Vodafone e US Cellular.

De acordo com o white paper criado pelas empresas, o 6G ainda está em uma fase prematura devendo estar pronto para implementação até em 2030. A expectativa é de que essa tecnologia seja amplamente usada por empresas do segmento da indústria beneficiando não somente esse setor, mas também a divisão de Internet das Coisas ("IoT", na sigla em inglês).

O 6G é uma tecnologia que recebeu fortes incentivos do governo chinês para seu desenvolvimento. Em 2019, o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação, juntamente com a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, estabeleceu o Grupo de Promoção IMT-2030 (6G) estimulando a pesquisa e desenvolvimento dessa rede.

Em uma analogia sobre a velocidade de cada rede, um funcionário da China Telecom disse que "a rede 3G é uma bicicleta, a rede 4G é um carro, o 5G é um trem de alta velocidade, então o 6G é um avião".

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