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Resolução 8K: entenda o que muda em comparação com 4K e quais são as vantagens para smart TVs

01 de setembro de 2023 8

Seja um celular, tablet, monitor, notebook ou smart TV, um dos fatores mais importantes na hora de adquirir qualquer dispositivo é a resolução de sua tela. Atualmente, há várias opções disponíveis no mercado com diferentes categorias de preços, mas a tecnologia mais cara e avançada encontrada atualmente é o 8K.

De forma resumida, a resolução indica a quantidade de pontos individuais (isto é, pixels) que uma tela pode exibir para formar uma imagem. Existem termos que definem os níveis de resolução mais comuns do mercado — HD, Full HD, Ultra HD, 4K e 8K, por exemplo. Cada um deles possui diferenças que podem ir além do número de pixels.

Para ajudar a escolher o melhor produto para você, o TudoCelular explicará nesta matéria quais são as diferenças entre os atuais níveis de resolução com um foco especial nas vantagens do 8K, que será a próxima tecnologia dominante da indústria de TVs.

Full HD, Ultra HD, 4K ou 8K?

Imagens digitais são formadas por pixels, portanto, quanto mais pixels, mais detalhes podem ser representados na tela de um dispositivo, tornando a experiência mais agradável e imersiva. Isso significa que uma imagem com alta definição pode ser mais rica em detalhes.

Quando falamos em telas de alta definição, o padrão mais antigo da indústria é o HD (High Definition ou “alta definição”, em tradução literal). Essa nomenclatura define qualquer tipo de painel que tenha 1.280 pixels na horizontal e 720 pixels na vertical (abreviado como 1.280 x 720), totalizando em 921.600 pontos individuais para formar imagens na tela.

(Imagem: TudoCelular.com)

O HD teve uma pequena melhoria com a estreia do Full HD, que aumentou a quantidade de pixels para 1.920 x 1.080, isto é, 2.073.600 pixels. Após isso, existe a resolução Quad HD que, como seu próprio nome sugere, possui quatro vezes mais pixels que o HD, ostentando a contagem elevada de 2.560 x 1.440 pixels.

O salto mais importante dos últimos anos é a resolução Ultra HD, que quadriplicou o número de pixels do Full HD. Por padrão, essa tecnologia indica que a tela possui 3.840 x 2.160 pixels, isto é, nada menos que 8.294.400 pixels. Essa resolução também é chamada de “4K”, mas não deve ser confundida com o padrão de cinema 4K DCI, que possui 4.096 × 2.160 pixels.

Finalmente, a última evolução da indústria é a resolução 8K. Com 7.680 x 4.320 pixels, esse padrão indica que a tela possui mais de 33 milhões de pixels — quatro vezes mais pontos individuais que o 4K e dezesseis vezes mais que o Full HD. A disponibilidade de televisores com essa tecnologia ainda é limitada, mas deve aumentar nos próximos anos.

TCL X925 é uma das smart TVs 8K disponíveis no Brasil (Imagem: TudoCelular.com)

Todas as nomenclaturas mencionadas são distribuídas na proporção de 16:9, mas também existem termos que definem resoluções otimizadas para diferentes formatos de tela. O WQXGA (Wide Quad Extended Graphics Array), por exemplo, é uma resolução de tela que se refere a 2.560 × 1.600 pixels, isto é, proporção de 16:10, que é um pouco mais estreita.

Existem também resoluções que não se enquadram em padrões específicos. Nesses casos, é comum encontrarmos termos como o “Full HD+”, que se refere a qualquer configuração de pixels que tenha como base a altura do Full HD (1.080 pixels). Um exemplo é o Samsung Galaxy A54, celular possui uma tela de 2.340 x 1.080 pixels.

Vantagens do 8K

A qualidade de imagem está diretamente relacionada ao tamanho e resolução de um aparelho. Quando uma tela é extremamente grande e sua resolução é baixa, o usuário poderia enxergar os pixels individualmente, causando uma perda de detalhes na imagem. Esse fenômeno pode ser observado em televisores muito grandes com resolução limitada ao HD.

Essa relação é medida em pixels por polegada (ppi), que determina a densidade de pontos individuais disponíveis em uma tela. O iPhone 14, por exemplo, tem uma tela de 457 ppi, que torna a experiência de visualização muito mais agradável ao evitar que o usuário seja capaz de enxergar os pixels individualmente.

(Imagem: Reprodução)

Antigamente, as telas dos televisores domésticos raramente ultrapassavam 40 polegadas, portanto, não havia muita preocupação quanto à densidade de pixels. Contudo, a indústria passou a focar em levar a experiência do telão do cinema para a sala de estar do usuário. Hoje, é possível encontrar smart TVs com telas de até 100 polegadas.

É nesse cenário em que brilha o 8K. Com sua alta contagem de pixels, os pontos individuais que formam a imagem na tela estarão sempre invisíveis ou minimamente perceptíveis para aqueles que preferem os televisores gigantes, fornecendo uma experiência mais realista para os fanáticos por filmes, séries, programas de televisão e jogos.

Além disso, a indústria de televisores evoluiu rapidamente nos últimos anos, de modo que exista até mesmo processadores dedicados para a otimização de imagem. Hoje em dia, é possível encontrar modelos que possuem um hardware capaz de ampliar a resolução da imagem sem prejudicar a qualidade, de modo que extraia o melhor da tela.

Requisitos

Você comprou uma TV 8K. E agora? Bem, nem todas as plataformas de entretenimento oferecem conteúdo que suporte essa resolução no momento, mas de qualquer forma, esses televisores costumam apresentar recursos que otimizam a qualidade de imagens para serem exibidas com alta nitidez e vivacidade de cores.

Caso você deseje visualizar a tela do seu computador em 8K, por exemplo, tenha certeza de que você possui um cabo que atenda às especificações do HDMI 2.1, DisplayPort 1.4 ou Thunderbolt 4, que apresentam a capacidade de largura de banda necessária para exibir o conteúdo em altíssima definição sem engasgos.

Observe que, quanto menor a largura de banda de uma conexão, menor é a resolução e a taxa de quadros que você pode enviar através dela, e mais compactado deverá ser o vídeo, o que prejudica sua qualidade. Atente-se a esses detalhes antes de adquirir uma tela 8K.

Vale a pena?

Até o ano de 2023, raríssimos são os monitores com resolução 8K, e possivelmente não veremos esse padrão em smartphones ou tablets. A tecnologia é mais frequente em smart TVs, contudo, os modelos dessa categoria são mais caros. Além disso, ainda há poucas opções de conteúdos disponíveis na resolução mais alta.

Para os gamers que possuem hardware de alto desempenho, é possível fazer alguns jogos rodarem em 8K, mas ao custo de uma fluidez menor que o obtido em 4K. Já os cinéfilos podem se deparar com seus filmes e séries favoritos reproduzindo em sua resolução máxima suportada que, muitas vezes, não será o 8K.

Todavia, qualquer modelo que possua a definição mais alta disponível no mercado será equipado com tecnologias de última geração, visto que são projetados com foco na mais alta qualidade de imagem. Exemplos podem incluir recursos de otimização para jogos, painéis de tecnologia avançada — como Mini LED e OLED —, entre outras vantagens.

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Comentários

Resolução 8K: entenda o que muda em comparação com 4K e quais são as vantagens para smart TVs
  • Se as tv's são maiores, ninguém vai ficar perto delas a ponto de ver os pixels. O 4k "surgiu" nas tv's há uns 10 anos e até hoje é difícil ter conteúdo para assistir nelas

      • Apesar da imensa quantidade de desvantagens, pelo menos UMA coisa do 8K eu digo que é bacana: a possibilidade de integer scaling com várias resoluções comuns: 4K (2x), 1440p (3x), FHD (4x), 720p (6x), 540p (8x), 480p (9x), 360p (12x), 240p (18x), 144p (30x).

        • Apesar de eu achar 1080p uma qualidade de imagem ainda muito boa, nessas telas é fácil de perceber os pixels num painel de 30 e poucas polegadas. Numa tela em 4K é preciso grudar a cara na tela pra ver os pixels, isso num painel de 50", então suponho que no 8K deve ser uma maravilha uma imagem praticamente tangível, principalmente se for uma tela OLED com alto contraste. Claro que depende muito do DPI, pois até nos Galaxy S devido as versões padrão e Plus terem sido tão capadas que é possível ver os pixels naquela tela minúscula. Hoje acho mais importante um bitrate bom que uma resolução alta, já que não adianta nada a imagem ter toda a nitidez, mas estar entupida de artefato. Mas sinceramente, eu queria era que as antigas telas CRT continuassem evoluindo, já que pra mim nada supera o brilho, a cor e contraste daqueles trambolhos até hoje!

            • Um detalhe muito importante é que resolução mais altas como o 4k e o 8k consomem ainda mais internet, no caso de download e upload, e consomem muito armazenamento.

                • No quesito streaming (lado do consumidor), não há muito o que se preocupar, uma conexão estável de 100Mbps consegue empurrar facilmente o 4K e sobra banda, tendo dinheiro, a Starlink leva essa conexão para qualquer lugar do país, e se comprimir o 8K no nível YouTube, vai rodar liso também com a mesma conexão.

                  A única preocupação é no armazenamento mesmo (lado dos criadores de conteúdo), um vídeo de ótima qualidade capturado em 4K no codec HEVC exige uma taxa de bits em torno de 100Mbps, o codec AV1 consegue ser um pouco mais eficiente e exigir menos lado-a-lado, mas no caso do 8K, acredito que se torne mais viável para entusiastas e youtubers, apenas com o avanço do codec VVC, mesmo assim, imagino que a taxa de bits mínima aceitável fique acima dos 150Mbps para o 8K.

                  Já se estivermos falando de capturas domésticas de média-boa qualidade, o Galaxy S23 Ultra está gravando 8K em uma taxa de 80Mbps, taxa menor do que se espera de câmeras semi profissionais em capturas 4K, só não vai perder para o YouTube em termos de compressão do vídeo 8K.

                  • A vantagem dos 8K só aparecem se você precisar sentar próximo de uma TV de 80 ploegadas ou mais. Então será uma estratégia dos fabricantes para vender TVs muito grandes para quem mora em lugares pequenos. 8K em TVs menores que 80" não faz qualquer sentido, já que o olho humano não consegue perceber a diferença.

                      • O que mais tem é otário pra defender que se tem mais, é melhor. A mesma merda ou pior, nem pensar...
                        Aí você entra na casa do otário e tem uma televisão que dá torcicolo pra assistir e consome energia de dois apartamentos cheios de gente.
                        E aí o malaco separa o lixo reciclável e acha que está fazendo a parte dele.
                        Podia se matar, aí sim a parte do mané estaria feita.

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