No último dia 15 de novembro, a Sony lançou em alguns mercados o PlayStation Portal, um dispositivo capaz de espelhar o PS5 via Wi-Fi para que os jogadores possam controlar o console remotamente.

Embora muitos questionem a usabilidade do dispositivo, já que ele exige que o PS5 esteja conectado na mesma rede WiFi e funcionando em conjunto com ele, limitando sua portabilidade, parece que a parte interna pode explicar tais limitações.

Um novo vídeo de desmontagem do Portal PlayStation foi compartilhado na internet, nos dando uma boa visão do interior do dispositivo e muito mais.

A desmontagem, conduzida por Jacob R, revelou como o dispositivo, como esperado, é alimentado por um chip de baixa potência, então mesmo que alguém pense em modificar o sistema dele, ele provavelmente não se transformará em um emulador potente. Além disso, o vídeo destaca como o aparelho não apresenta grande capacidade de reparo, pois é até difícil de desmontar, algo que definitivamente pode se tornar um problema no futuro.

Tendo em vista que o PlayStation Portal não é capaz de sequer reproduzir por streaming os jogos de PS5 da PS Plus de forma independente, fica claro que a Sony nunca almejou que ele fosse algo além de um "espelho" para o PS5.

No Twitter, um usuário chinês começou a investigar o firmware do dispositivo, descobrindo que ele é um tablet equipado com um chipset Snapdragon 662 (codinome Bengal), executando uma versão altamente modificada do Android 13. O Snapdragon 662 é um chip lançado em meados de 2019, ou seja, é um equipamento antigo e que, provavelmente, já não conta mais com suporte oficial da Qualcomm.

GPUはAdreno 610. pic.twitter.com/O9pCbMbj6S

— p h a k i o (∞) (@ToryTyler) November 16, 2023

PSPortalの通信拾ってみた。
中身Android13ぽいっす pic.twitter.com/EI2rqAjtMQ

— emuonpsp (@emuonpsp) November 15, 2023

Por enquanto, o PlayStation Portal ainda não possui preço ou data de lançamento oficial no Brasil, mas tendo em vista as informações acima, será que vale a pena?