
Tech 09 Ago
Em publicação recente, a Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) divulgou uma imagem capturada pelo telescópio Hubble do complexo estrelar Eta Carinae (astro carinhosamente apelidado de “Estrela Condenada”).
O apelido é uma referência ao mistério que envolve o astro, que conforme a Nasa pode explodir “ano que vem ou daqui um milhão de anos”.
Ela é 100 vezes maior que o nosso Sol, fica a 7.500 anos luz da Terra, só é visível a partir do Hemisfério Sul do globo e pode estar condenada a explodir – só não sabemos ainda quando.
Registros históricos apontam que há cerca de 170 anos, o complexo Eta Carinae sofreu uma explosão que a tornou uma das estrelas mais brilhantes do Céu Meridional. Na ocasião, chegou a liberar tanta luz quanto uma supernova, mas sobreviveu.
O ocorrido produziu dois lóbulos em sua estrutura e um disco fino, que se movem a milhões de quilômetros por hora. Hoje, chamamos a estrutura de Nebulosa do Homúnculo, e a Eta Carinae é a única estrela considerada que emite luz laser natural.
Na foto registrada pela Nasa (acima), além da nuvem de gás e poeira, vemos a aproximação de dois conglomerados supermassivos do complexo estelar, indicando uma possível explosão próxima (em escalas astronômicas, claro). Há também pontas de difração causados pelas lentes do telescópio, que aparecem como raios coloridos vindos do centro da nebulosa.
Compostos por faixas de gás e poeira que absorvem a luz ultravioleta emitida pelo centro da estrela, os lóbulos da Nebulosa do Homúnculo envolvem a região central, enquanto feixes avermelhados se estendem para a direita na imagem. A origem dos raios, porém, ainda é um mistério.
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