A tecnologia continua avançando em ritmo acelerado e agora, graças a equipe de pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), temos o primeiro computador totalmente óptico com capacidade de atingir uma velocidade de clock superiores a 100 Ghz, um marco definitivamente impressionante.

Com uma velocidade deste nível, a tecnologia pode ser capaz de revolucionar a indústria atual que precisa de processamento de dados em tempo real. Com uma mudança nesse nível, podemos ver, possivelmente, uma nova era da computação ultrarrápida surgindo aos poucos atualmente.

Para executar instruções de uma forma rápida, um computador depende da sua velocidade de clock, que por sua vez é um fator de grande importância para determinar o desempenho da máquina. Conforme já explicado pela Lei de Moore, as velocidades de clock costumam aumentar de forma constante.

Contudo, essa evolução acabou atingindo um certo nível e se manteve nele durante o 5 GHz no começo dos anos 200, mas, infelizmente, alguns obstáculos em específicos acabaram sendo problemáticos para a evolução posterior da velocidade. Entre os problemas, temos o escalonamento de Dennard, assim como o gargalo de von Neumann.

O escalonamento de Dennard sugere que transistores menores manteriam a eficiência, mas a realidade é que eles acabam vazando corrente, o que resulta em um maior consumo de energia. Já o gargalo de von Neumann fez com que velocidades de transferência de dados entre a memória e os processadores fosse limitada.

Porém, com o novo computador que possui uma implementação óptica de uma rede neural recorrente em seu núcleo, os obstáculos devem ser devidamente superados, principalmente pelo uso de pulsos de laser para processar dados. Resta saber agora como será a implementação disso em computadores. Veja mais novidades de hardwares aqui.