
Acessórios 31 Mar
26 de abril de 2025 0
A JBL já virou sinônimo de caixa de som no Brasil, especialmente quando falamos dos modelos PartyBox, que entregam alta potência e show de luzes para incrementar suas festas.
Lançados recentemente no mercado nacional, os modelos PartyBox Club 120 Sensation White e PartyBox Stage 320 Sensation White chegaram às bancadas do TudoCelular.com, e depois de usar as caixas nas últimas semanas vamos ver a fundo se elas realmente entregam tudo o que prometem.
As duas caixas são bem parecidas em termos de construção. Essa versão Sensation White, como o nome já diz, tem detalhes na cor branca, o que ajuda a criar um ar bem diferente do que temos no tradicional tom preto usado nas caixas da JBL, fazendo um contraste legal com o cinza e o laranja.
Elas são construídas em plástico, com grade frontal em metal. A qualidade da construção é boa, passando segurança ao usar as caixas em área interna ou externa. Mas é bom se atentar que a certificação IPX4 não garante submersão em água, e todas as portas traseiras precisam estar devidamente tampadas para garantir que ela irá funcionar sem danos em uma chuva mais leve.
Apesar das duas caixas serem grandes e relativamente pesadas, com a Club 120 pesando cerca de 11 kg e a Stage 320 pesando pouco mais de 16 kg, elas contam com facilidades para o transporte. A Clube 120 tem uma alça bastante confortável para ser levada por aí, enquanto a Stage 320 vai além, parecendo uma mala de viagem com rodinhas e alça telescópica.
Claro, mesmo assim você ainda precisa pensar no espaço necessário para levar elas a uma festa, com a Club 120 tendo quase 30 cm de largura por 57 de altura, enquanto a Stage 320 tem cerca de 34 por 67 centímetros. Diferente de outras caixas da própria JBL e de marcas rivais, as PartyBox possuem uso recomendado em pé, só trazendo pés emborrachados na parte de baixo, e não tendo qualquer apoio para serem usadas na horizontal.
Agora falando exclusivamente em design, temos um visual assinado pela JBL, com o logo da empresa bem destacado na parte frontal e os clássicos detalhes em laranja que casam muito bem com essa tonalidade mais clara do resto das caixas.
A parte superior é praticamente igual nas duas, com um botão para ligar e desligar a caixa, um para controle de volume que também controla a reprodução de mídia, outro para controle do show de luzes, e botões para configuração de Bluetooth, Bass Boost e para habilitar a sincronização entre várias caixas.
As duas ainda possuem mais três botões macro “festivos”, que ativam efeitos sonoros e podem ser personalizados pelo app. Por padrão, temos um para dar incentivos como “let’s party”, outro de buzina e outro que faz som de mixagem em disco.
Sendo bem sincero, a verdade é que esses botões “de festa” não foram tão úteis assim no meu uso, e seria muito mais interessante ter botões próprios para controle de mídia em vez de ter que ficar dando vários toques no botão de play/pause para avançar ou voltar faixas se estiver longe do celular.
O diferencial na Stage 320 está para a presença de botões que servem para equalizar o microfone, permitindo ajustes de volume, graves, agudos e eco.
Olhando pela parte traseira, temos um compartimento protegido por uma tampa emborrachada que traz as conexões físicas, com iluminação própria para te ajudar a achar tudo por ali.
As duas caixas possuem basicamente as mesmas portas, com USB-A que pode ser usada para conectar um pendrive com músicas ou recarregar seu celular, conector auxiliar de 3,5 mm, dois conectores para microfone de 6,3 mm — um deles pode ser usado para conectar instrumentos —, e controles de ganho.
Como a Stage 320 é a única que tem controle de volume dos microfones na parte superior, esses comandos ficam no compartimento traseiro na Club 120.
Mais abaixo, ainda na parte traseira, ficam: o compartimento da bateria — que pode ser removida caso você vá usar a caixa direto em uma fonte de alimentação —, e a própria entrada para o cabo de alimentação que vem na caixa, e serve também para recarregar a bateria.
As caixas PartyBox Club 120 e Stage 320 trazem Bluetooth 5.4, o que garante boa estabilidade e possibilidade de usar várias caixas simultaneamente via Auracast, criando um ambiente ainda mais imersivo durante suas festas. Pense em uma festa com áreas interna e externa, onde uma caixa fica em cada lugar e as duas tocam a mesma música de forma sincronizada.
Para fazer atualizações de firmware, editar os botões macro festivos e até alterar o modo de Bass Boost, você vai precisar instalar o app JBL PartyBox, que está disponível para dispositivos Android e iOS.
No caso das luzes, estão disponíveis quatro zonas diferentes de iluminação, e seis modos predefinidos de ritmos, que podem ser alternados entre si aleatoriamente se você quiser. A iluminação é RGB, então você pode escolher uma cor específica ou deixar que a própria caixa varie entre os tons de acordo com as músicas.
O app ajuda também a sincronizar suas caixas e escolher qual delas será a “dona” da festa e quais serão as auxiliares, além de personalizar o show de luzes com cores, ritmos e áreas que serão iluminadas, ajustar equalização e controlar as mídias que estiverem sendo executadas. Como não há um painel para mostrar o nível da bateria nas caixas, é pelo app que você vai saber também quanto elas têm exatamente de energia restando.
Um extra legal para quem quiser brincar de DJ é o “efeito laboratório”, que transforma seu celular em uma mesa de mixagem com vários efeitos para aplicar às músicas.
Talvez o grande ponto a ser melhorado aqui é a ausência de conectividade Wi-Fi, algo que daria todo um novo nível de versatilidade para as caixas e já está presente em vários outros modelos da própria JBL.
Por ser apenas Bluetooth, você vai ter que tomar cuidado com a distância entre as caixas e a fonte do som, especialmente se tiver paredes no meio do caminho. Também vai ser constrangedor ouvir áudios do WhatsApp em alto e bom som, então muito cuidado com o que for fazer com o celular enquanto ele estiver servindo de playlist.
Chegamos ao grande ponto: as caixas são muito legais, mas o som é bom? Sim, é. Claro que você não vai ter a fidelidade de um headphone, já que nem é essa a proposta de caixas desse porte, mas se sua preocupação é ter áudio de qualidade com ótima potência, não vai se decepcionar.
As duas caixas contam com frequência entre 40 Hz e 20 kHz, ficando suas diferenças no tamanho de cada driver. No caso da Club 120, temos dois tweeters de 57 mm e dois woofers de 133 mm, com potência total de 160 W, enquanto a Stage 320 tem dois tweeters de 25 mm em formato de domo e dois woofers de 165 mm, totalizando 240 W.
O resultado, claro, é que a caixa maior consegue entregar uma potência maior, mas a verdade é que isso nem chega a ser necessário a menos que você as use em um local aberto e amplo, já que mesmo em metade da potência elas já ficam altas demais para um ambiente interno “saudável” para conversação.
Se a ideia é fazer uma balada em casa, aí pode ir sem medo e jogar o som no máximo que ela não vai distorcer nada, e o Bass Boost ainda ajuda a dar uma pressão extra nos graves, podendo ser personalizado para algo mais profundo ou energético.
A equalização padrão das caixas manda bem com o som clássico da JBL que dá bom destaque aos graves sem abandonar os médios e agudos, mas você ainda consegue personalizar pelo app se quer algo mais focado nos vocais, por exemplo, ou mudar manualmente 5 faixas de frequência para se adequar ao seu gosto.
Se as caixas possuem tamanhos e potências diferentes, claro que a bateria também seria diferente. A Club 120 traz a bateria JBL 200, que tem autonomia para cerca de 12 horas de música e precisa de pouco mais de 3 horas para ser totalmente recarregada. Já a Stage 320 tem a bateria JBL 400, que oferece até 18 horas de música e precisa de cerca de 3 horas para ir de 0 a 100%.
Como a bateria é removível, você pode comprar uma segunda bateria para deixar de reserva, e assim ter sempre carga cheia para usar em locais sem uma tomada por perto.
Resumindo tudo, vale a pena comprar uma das caixas de som da JBL? A PartyBox Club 120 é encontrada na faixa dos R$ 1.700 na versão preta e R$ 2 mil na versão branca, o que não é exatamente barato, enquanto a Stage 320 fica na casa dos R$ 2.700 e R$ 3 mil.
Considerando a diferença de preço entre as duas, a mais indicada é a menor, que já entrega uma ótima potência para festas mais contidas, é um pouco mais compacta para levar por aí e traz basicamente todos os diferenciais do modelo maior.
Agora, se você faz questão da potência maior, vai usar muito a caixa com microfones e precisa regular o volume de forma mais prática, ou quer uma bateria que dure ainda mais, a Stage 320 é a mais indicada, e ainda tem uma forma bastante prática de arrastar a caixa de um lado ao outro dos ambientes.
O grande porém para as duas fica na ausência da conexão Wi-Fi, obrigando você a usar Bluetooth caso queira uma conexão wireless, o que nem sempre é o mais indicado. Outro ponto que poderia melhorar era trocar os botões de festa por teclas de controle de mídia, que certamente seriam mais úteis no uso diário. Caso você não se importe muito com esses detalhes, vá em frente que não vai se arrepender.
As maiores rivais para os modelos da JBL no Brasil são as caixas XBOOM da LG, com destaque para a PartyBox XL7 e a XL5, em especial. Os modelos da sul-coreana trazem visual mais discreto, apenas na cor preta, e a maior delas tem até painel de LED personalizável para mostrar desenhos durante a reprodução de músicas.
Mas e você, o que achou das caixas JBL PartyBox Club 120 e Stage 320? Compraria para dar um grau nas suas festas? Comenta aí embaixo!
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