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O necessário protocolo IPv6 se tornou o inimigo da bateria dos smartphones e não percebemos

23 de fevereiro de 2016 9

O IPv6 é um assunto que não deve ser ignorado. Por muito tempo os números IP estiveram em sua versão de 32 bits, o IPv4, que suporta pouco mais de 4 bilhões de endereços. Agora, imagine quantas pessoas online existem no mundo hoje, e depois imagine quantas empresas online e, por fim, imagine quantos dispositivos possuem cada um deles. A migração para um protocolo que suporte mais endereços é importante e alguns governos se mobilizam para ajudar na tarefa, que tem sido feita gradualmente desde 2012.

Na América Latina, o processo de mudança começou ano passado. O Registro de Endereços da Internet para América Latina e Caribe (Lacnic), com sede em Montevidéu, havia informado que o esgotamento de seus endereços da internet com o IPv4 havia iniciado, após superar as 178 milhões de concessões. A mudança se tornou urgente e obrigatória, e a Anatel avisou em março de 2015 que o Brasil iniciaria sua migração, de modo gradual.

Conforme a estratégia da Anatel, essa transferência de protocolo nos smartphones seria imperceptível aos usuários. Praticamente qualquer smartphone no mercado atual tem suporte ao protocolo IPv6, ou seja, cabe às operadoras fornecerem um novo endereço a cada usuário, por isso a troca iniciou de modo imperceptível com a previsão de que o processo fosse concluído em 2016.

Porém, há um problema: o IPv6 pode estar custando mais caro para os smarthpones, mais precisamente, custando a vida da bateria dos dispositivos móveis. Se nossos aparelhos começaram a ter menos vida útil na bateria, pode ser porque nossos IPs migraram para a versão 6 e nem percebemos.

Mas por que isso ocorre?

O protocolo IPv6 suporta um tipo de pacote chamado Router Advertisement, que é supostamente para ajudar a gerir a conexão de novos dispositivos e permite configurar os computadores automaticamente, sem que haja armazenamento das configurações no roteador. O problema é a frequência em que estes pacotes RA são enviados para as redes IPv6, chegando com frequências como uma vez a cada três segundos.

Mesmo quando um smartphone não está em uso, seu SoC precisa acordar e processar esses pacotes de RA, impedindo-a de ficar em modo de suspensão de baixa potência. Uma estimativa sugere que ao acordar e lidar com um único pacote RA o dispositivo consome algo como 0,014 mAh. Se isso ocorre uma vez a cada três segundos, então temos mAh 16.8 por hora, ou cerca de 400 ao longo de um dia. Bem, isso é um problema.

O que pode ser feito? Precisamos desses pacotes de RA para o IPv6 funcionar corretamente, mas os pacotes não precisam chegar tão frequentemente. Os autores que emitiram esse comunicado sugerem que essa escala recue para sete vezes por hora, o que acreditam ser bastante suficiente – e que iria diminuir drasticamente o consumo de energia quando o aparelho estiver ocioso em 3 mAh por dia.

Agora a situação deve ser amplamente discutida entre os administradores de sistemas em todos os lugares, mas para o bem das baterias dos nossos smartphones, protagonista de um drama sempre recorrente para todos os usuários que usam dispositivos fora de casa, esperamos que eles levem seriamente esta mudança em consideração.


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