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Borderlands 3 repete fórmula consagrada que deu fama à franquia | Análise / Review

18 de setembro de 2019 0

Depois de 7 anos de hiato, eis que Borderlands está de volta com seu quarto capítulo para matar a saudade daqueles que sentiam falta do humor ácido e ação eletrizante que marcaram tanto a franquia na última década.

Desenvolvido pela Gearbox Software e distribuído pela 2K Games, Borderlands 3 chega para PC, Xbox e PS4 agora em setembro. E para os fás da série aqui vai a melhor notícia: o jogo segue exatamente a mesma fórmula de antes.

Loot viciante e ação frenética são a alma de Borderlands, e claro que os personagens carismáticos dos jogos anteriores também dão as caras por aqui. O ponto fraco, no entanto, fica para a parte visual que não evolui na última década. E para quem não é fã, vale a pena jogar Borderlands 3? Confira abaixo em nossa análise.

Um jogo familiar

O primeiro Borderlands chegou em 2009 e chamou a atenção dos jogadores por misturar mecânicas de loot com elementos de RPG. Não demorou para fazer sucesso e o game ganhou uma sequência e um capítulo especial que interliga os acontecimentos entre o primeiro e segundo jogo da franquia, chamado de The Pre-Sequel.

Sobreviver no mundo de Borderlands exige exploração. O jogador precisa revirar cada caixa, depósito, armário e até lata de lixo que encontrar pela frente. Isso é necessário para conseguir munição e equipamentos que melhorem o ataque e defesa do personagem. Nem sempre os inimigos derrubam itens ao serem derrotados.

Essa necessidade de sair revirando tudo pelo caminho torna a experiência de loot viciante, e o jogador simplesmente não consegue mais ignorar caixas que encontra pelo caminho. Esse vício é trazido de volta agora em Borderlands 3, e muitas vezes você acaba fazendo isso até mesmo no meio do combate enquanto é alvejado de tiros inimigos.

Há uma década esta fórmula realmente empolgava, mas de lá para cá outros jogos acabaram copiando, como é o caso de Destiny. Para não perder o seu apelo e acabar se tornando apenas mais um no mercado, Borderlands 3 traz novas árvores de habilidades, mapas mais complexos e uma história mais caprichada.

Graficamente Borderlands não evoluiu e mostra visual já defasado

Outro ponto que é familiar no novo Borderlands é a aparência do jogo. A Gearbox Software usou a Unreal Engine 4 para o novo título, mas visualmente pouca coisa mudou comparado aos títulos anteriores lançados para a geração passada de consoles.

Borderlands 3 segue com visual cartunesco. Parecem personagens de uma revista em quadrinhos que ganharam vida. Isso pode afastar os jogadores mais novos que estão acostumados com gráficos mais realistas, mas outras desenvolvedoras também apostam neste tipo de design gráfico atualmente, como é o caso da TellTale Games.

Conhecida por The Walking Dead, essa desenvolvedora até lançou um jogo inspirado na franquia de Borderlands, que recebe o nome de Tales from the Borderlands. Este título funciona basicamente como um spin-off e leva o humor da série a outro nível. Ele foi lançado para as duas gerações de consoles e também para Android, Windows e iOS.

O novo jogo lançado este mês vem com resolução superior e traz texturas de alta qualidade. Apesar de ser muito parecido visualmente com os antigos, tem um ar um pouco mais moderno. Também foram implementadas melhores técnicas para reduzir os serrilhados e deixar o visual mais limpo no geral.

Personagens clássicos em nova história

O jogo começa em Pandora, planeta que serviu de base para os games anteriores. Nas primeiras horas você se sentirá familiarizado com personagens clássicos da série em um cenário que visitou anteriormente.

Isso muda depois de algumas horas de jogo, quando o jogador é levado para outros mundos como o pantanoso planeta Eden-6 ou o urbano Promethea. Essa mudança revigora a franquia que foge dos já batidos desertos desolados de Pandora.

Enquanto os heróis são os mesmos de antes, desta vez temos os irmãos gêmeos Tyreen e Troy como antagonistas. Eles foram inspirados em influenciadores digitais que serviram de base para criar personagens que conseguem ser mais irritantes e chatos do que divertidos.

Borderlands 3 está com legendas e menus em português brasileiro

Os dois lideram uma seita de bandidos e querem ser venerados como deuses gravando suas façanhas e publicando na Internet para serem adorados pelos seus seguidores. Para isso eles buscam abrir Vaults e roubar seus poderes.

Para quem jogou os títulos anteriores sentirá falta do antagonista Handsome Jack, que tinha muito mais carisma e era responsável pelos momentos mais divertidos da franquia. Pelo menos há outros personagens para atormentar os jogadores e não ficamos apenas perseguindo os irmãos gêmeos o tempo inteiro, o que tornaria o jogo chato e cansativo.

Ter alguns personagens clássicos de volta ajuda a enriquecer a trama, como o Rhys, que agora é CEO da corporação Atlas. Porém há outros, incluindo até alguns de Tales from the Borderlands, que fazem uma participação mínima e não geram qualquer impacto na história.

Jogabilidade frenética

Este jogo ganhou novas mecânicas para não parecer ser apenas um novo capítulo de Borderlands 2. Por mais que a história tenha sido levada mais à sério desta vez, o grande foco ainda continua sendo o combate.

Todo momento você está enfrentando inimigos e isso não chega a se tornar tão repetitivo como em outros jogos, devido à grande variedade deles. Como dito antes, o jogo força muito o jogador a explorar o cenário em busca de loot e isso tem aos montes em todos os cantos.

Há também máquinas espalhadas pelos mapas que vendem armas, munição, equipamentos para melhorar defesa e também turbinar as habilidades. E claro, há dinheiro espalhado por todo lugar. Afinal, você precisará dele para melhorar o seu personagem.

Agora é possível escalar objetos e ter vantagem tática ao combater inimigos de uma posição mais alta. Também é possível derrapar enquanto estiver correndo para se abrigar e sobreviver à fúria dos inimigos.

Armas agora contam com munição variada e diversos tipos de dano elemental

As armas foram melhoradas e agora podem atirar diferentes tipos de munições, assim como ter mais de um elemento na mesma arma, como fogo ou eletricidade. O melhor de todos é o dano por radiação, que é contínuo e também afeta inimigos próximos àquele que você atirou.

Se ficar sem bala no meio do combate você deve correr em busca de loot. Também é sempre bom verificar a máquina de venda de munição antes de entrar em uma nova área que estará infestada de inimigos. E para ajudar enquanto estiver com as armas vazias, você pode usar as habilidades do personagem ou mandar o seu aliado ir em cima do inimigo para desviar a atenção de você.

Caso você perca seus pontos de vida, terá uma breve janela para retornar ao combate. Para isso, é preciso derrotar algum inimigo neste tempo. Caso não consiga, voltará para o último ponto de checagem. Como há vários pelos mapas isso não chega a ser problema. E os inimigos que você já derrotou não retornam ao combate.

Grande foco no multiplayer

Multiplayer sempre foi um ponto importante em Borderlands e neste novo jogo não mudou. Você pode até jogar sozinho, mas o game incentiva a ter um companheiro animal ou robótico para te ajudar nos combates intensos.

Caso decida jogar com um amigo é possível fazer isso localmente com a tela dividida ou jogar online e incluir até mais três jogadores. Logo no início você pode escolher se o loot será compartilhado para a equipe ou cada um que cuide do seu.

Existem quatro personagens para escolher e cada um tem três árvores de habilidades. Mesmo que seu amigo escolha o mesmo personagem que você, os dois podem ter uma mecânica de combate completamente diferente.

Também é possível customizar o personagem com acessórios, roupas e até cabeças diferentes. Inclusive existem máquinas espalhadas pelos mapas que permitem comprar novas customizações.

Desempenho decepciona

Os antigos jogos da franquia sofriam com falta de otimização nos consoles da geração passada e o mesmo acontece com este novo no PS4 e Xbox. A queda de quadros por segundo é muito comum e alguns momentos realmente atrapalha a jogatina.

O Xbox One é que entrega a resolução mais baixa: 1600 x 900 pixels. O PS4 vai um pouco além e oferece a tradicional Full HD com 1920 x 1080 pixels. Ambos os consoles rodam o jogo travado a 30 fps, mas nem sempre seguram este desempenho.

Nos consoles mais potentes temos a resolução 1800p, também conhecida como 3K. Nesta resolução o jogador também fica limitado a 30 fps e os dois também sofrem para segurar este desempenho.

Há uma boa e má notícia: os dois oferecem um modo de alto desempenho que permite jogar a 60 fps com a resolução reduzida para Full HD. O problema, mais uma vez, é que nenhum dos dois segura 60 quadros por segundo o tempo todo. A queda no desempenho acontece com maior frequência no console da Sony, que foi o que testamos.

Os requisitos mínimos de Borderlands 3 no PC para rodar o game a 1080p:

  • CPU: AMD FX-8350 ou Intel Core i5 3570
  • RAM: 6 GB
  • GPU: AMD Radeon HD 7970 ou Nvidia Geforce GTX 680 2 GB
  • HDD: 75 GB
  • Sistema Operacional: Windows 7/8/10 (mais recente service pack)

Os requisitos recomendados para rodar o jogo a 1440p:

  • CPU: AMD Ryzen 5 2600 ou Intel Core i7 4770
  • RAM: 16 GB
  • CPU: AMD Radeon RX 590 ou Nvidia Geforce GTX 1060 6 GB
  • HDD: 75 GB
  • Sistema Operacional: Windows 7/8/10 (mais recente service pack)

Como visto, os requisitos para PC não são altos, o que mostra que o game deve rodar bem em computadores medianos. Nos consoles o problema pode estar na CPU fraca do Xbox e PS4 que gargala o desempenho da GPU e faz o fps cair com frequência. E pelo histórico da franquia, dificilmente veremos esta falha no desempenho ser corrigida com o tempo.

Vale a pena?

Borderlands 3 faz com primor o seu trabalho de fan service. Se você se divertiu com os games anteriores, também vai se divertir com este já que é a mesma fórmula com pequenas melhorias.

O gráfico defasado pode afastar jogadores mais novos que estão acostumados com visual mais realista dos jogos desta geração. E o mau desempenho nos consoles também pode impedir quem tem PS4 Pro ou Xbox One X de adquirir o jogo. Afinal, a vantagem para estes jogadores seriam os 60 fps que raramente ocorrem.

É cada vez mais comum vermos jogos sendo lançados entregando péssimo desempenho, como vimos recentemente em Control. Pelo menos a Remedy está se esforçando para fazer seu game rodar melhor no PS4 e Xbox, coisa que a Gearbox Software não se importou com a última geração.

No geral, Borderlands 3 é um game divertido com visual das antigas. Vale a pena jogar caso você não tenha nada mais de interessante no momento. Recomendamos esperar um pouco. Assim você pagará menos e ainda pode pegar um jogo mais polido caso a produtora mude sua postura desta vez e resolva otimizar o game nos consoles.

Nosso agradecimento especial para Agência Masamune e Solutions 2 Go pelo fornecimento da chave de Borderlands 3

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O jogo foi testado pelo TudoCelular no PS4 Pro


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