Curiosidade 02 Out
Para evitar que a bateria de notebooks entre em combustão quando submetida às altas temperaturas possíveis na área de carga dos aviões, o governo dos Estados Unidos criou uma proposta para que os dispositivos não sejam mais despachados em bagagens durante voos internacionais.
A ideia foi da Federal Aviation Administration (FAA), órgão semelhante à brasileira Infraero – que, no ano passado, já havia restringido o Galaxy Note 7 em voos, por medidas de segurança. A preocupação atual gira em torno de incêndios e explosões que as máquinas podem ocasionar, caso fiquem associadas a outros produtos inflamáveis dentro das malas, como isqueiros, aerossóis ou xampus secos.
A agência fez dez testes para comprovar a tese. No caso, ela juntou uma bateria de lítio em combustão com outros produtos, como removedores de esmalte, álcool etílico e desinfetante para as mãos. Não só todos causaram incêndio, como também com um deles – o xampu seco – a explosão gerada não conseguiu ser contida pelos sistemas antifogo dos aviões comerciais.
A proposta da FAA foi apresentada à ONU, que deve analisá-la nas próximas semanas, por meio de um comitê de normas globais de aviação. Se a proibição dos notebooks em malas for aprovada, ela ainda deverá passar por processos de regulação local em cada um dos países. Além disso, os funcionários de aeroportos precisarão passar por um novo tipo de treinamento.
No Brasil, apenas é exigido que os dispositivos sejam retirados de dentro das bagagens de mão no momento da passagem pelo raio-x. Contudo, eles podem ser transportados sem maiores problemas tanto na cabine quanto nas bagagens despachadas.
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