Tech 12 Dez
Há muito tempo nós temos dito apenas uma coisa: 2018 é o ano definitivo para a realidade virtual e aumentada. O desenvolvimento das novas tecnologias em 2016 propiciou os avanços nos lançamentos do ano passado e às plataformas cada vez mais voltadas ao ambiente virtual. A Google já conta com o Daydream, a Microsoft possui a Windows Mixed Reality e a Apple já trabalha em um óculos VR para 2018. Todas elas estão focadas em adquirir cada vez mais usuários - obviamente - e um ponto essencial para o crescimento do AR/VR é o preço baixo.
Nos Estados Unidos já é possível escolher quatro dos cinco kits de Windows MR que estão abaixo dos 250 dólares. Este é o momento em que estes dispositivos começam a ser voltados para as massas: oferecendo um baixo custo (ainda é alto, mas a tendência é diminuir cada vez mais) e oferecendo um dispositivo de qualidade.
- Acer Windows Mixed Reality Headset – US$ 219
- Dell Visor – US$ 235
- HP Mixed Reality Headset – US$ 239
- Lenovo Explorer – US$ 245
Com os preços desses dispositivos voltados especificamente para a realidade virtual e aumentada, cada vez mais a Microsoft consegue se destacar das concorrentes em relação à quantidade de usuários da sua plataforma Windows Mixed Reality, o que é essencial para que a companhia conquiste a liderança nesse mercado qu ainda está em crescimento.
A Microsoft está ganhando vantagem no mercado em relação a este ponto. Enquanto os smartphones ainda são extremamente limitados para a Realidade Virtual, headsets completos e voltados apenas para este entretenimento acabam sendo mais requisitados pela maioria dos usuários que querem entrar nesse novo universo.
No ano passado a Microsoft anunciou uma série de parcerias para a fabricação de óculos VR preparados para a plataforma Windows Mixed Reality: Dell, Acer, HMD, HP e Lenovo foram as primeiras a desenvolverem seus headsets com as especificações requisitadas pela parceira: resolução QHD (2880 x 1440), tela com atualização de quadros de até 90 Hz e campo de visão de 105º além de câmeras para monitorar o ambiente, sensores para se movimentar dentro do universo virtual e controles físicos para selecionar objetos e realizar ações na plataforma.
Entretanto, eles possuíam um preço extremamente alto: todos os headsets estavam acima dos US$ 399. Isso fazia com que eles ficassem praticamente encalhados nas prateleiras e que pouquíssimas pessoas comprassem. Com a diminuição em quase 50% do valor inicial, a Microsoft está com a faca e o queijo na mão para abocanhar uma gigantesca fatia do mercado. Será se ela vai conseguir?
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