18 Maio 2018
A empresa de segurança russa Kaspersky revelou nesta semana que, uma falha de segurança na versão desktop do mensageiro Telegram, foi explorada por hackers para espalhar vírus e malwares.
A falha atingia principalmente a versão usada em PCs com Windows e começou a ser explorada em março de 2017. Para enganar as vitimas, os cibercriminosos usavam um método em que os códigos são lidos da direita para a esquerda, que em geral é utilizada na programação de idiomas como o árabe e o hebraico.
Desta forma, arquivos executáveis e imagens maliciosas se passavam por arquivos inofensivos porque o Telegram não detectava problemas neles. Assim, com o vírus escrito “de trás para a frente” alguns softwares de proteção também não impediam a instalação do arquivo malicioso.
Ao baixar o arquivo malicioso, a vítima acabava tendo seu computador infectado por vírus que roubavam informações e davam controle total do computador aos cibercriminosos. Além disso, uma outra variação sequestrava o desempenho desses PCs para minerar criptomoedas.
De acordo com a Kaspersky, hackers russos foram detectados como os responsáveis pela maioria dos ataques que ocorreram até o Telegram corrigir a falha em novembro do ano passado.
Por enquanto, ainda não foi revelado o número exato de vítimas, mas vale lembrar que o Telegram já vem enfrentando alguns problemas. Hoje (14/02) nós mostramos que a versão X foi removida da Play Store, após o mesmo ter acontecido na App Store.
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