12 Dezembro 2016
A NSA admitiu que a Internet das Coisas é um dos recurso com o qual a agência conta para praticar espionagem. De acordo com o diretor assistente da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Richard Ledgett, até mesmo dispositivos biomédicos conectados podem ser considerados como meios de adquirir cada vez mais informação.
Na última na sexta-feira (10), em Washington, Ledgett declarou em uma conferência sobre tecnologia militar que “como meu trabalho é penetrar as redes dos outros, a complexidade é minha amiga”. As declarações foram publicadas pelo The Intercept. O artigo também relata o interesse em acessar equipamentos como marca-passos.
A primeira vez que você atualizar o software, você introduz vulnerabilidades ou variáveis, em vez disso. É um bom lugar para estar sob o ponto de vista de invasão
Claro que não é nenhuma novidade. Além de previsível, considerando a fama da NSA de se dedicar a quebrar sistemas de segurança para acessar dados privilegiados, a própria agência já havia declarado, em fevereiro, sua atenção na internet das coisas.
Naquela ocasião, o diretor nacional de inteligência, James Clapper falou em audiência pública no Senado dos EUA que “no futuro, os serviços de inteligência devem usar a [internet das coisas] para identificação, vigilância, monitoramento, rastreamento de localização, alvo de recrutamento, ou para ganhar acesso a redes ou credenciais de usuários”, admitiu na época o chefe da espionagem dos EUA.
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