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iPhone invadido: Empresa israelense vende software de espionagem aos governos estrangeiros

25 de agosto de 2016 10

Pesquisadores de segurança disseram que uma startup israelense explorou algumas falhas previamente desconhecidas no iOS para ajudar governos estrangeiros a espionar seus cidadãos. O software de vigilância teria sido fruto do trabalho de NSO Group Technologies Ltd., e vendido principalmente para agências governamentais.

Um grupo que investiga tecnologia de vigilância, chamado Citizen Lab, juntamente com a empresa de segurança móvel Lookout, disse que descobriu o software através de um link enviado no início deste mês para o telefone de Ahmed Mansoor, um ativista de direitos humanos nos Emirados Árabes Unidos.

A descoberta

Mansoor disse que recebeu uma mensagem de texto em 10 de agosto de um número de telefone que não reconheceu, que dizia: "Novos segredos sobre tortura de Emirados em prisões estaduais."

Ele conta que suas suspeitas imediatamente foram despertadas. "Eu poderia dizer que havia algo errado e entrei em contato com a equipe do Citizen Lab imediatamente."

Assim, no Citizen Lab, os pesquisadores descobriram que o link na mensagem de texto de Mansoor levava a um site que eles já haviam ligado ao Grupo NSO. Este site lançou o ataque e instalou o spyware, chamado "Pegasus".

Descobriu-se que software da NSO aproveita três falhas até então desconhecidas no iOS para instalar-se em um iPhone, onde, em seguida, transforma o celular em um dispositivo de vigilância, rastreamento de movimentos, registro de mensagens e download de dados pessoais.

Espionagem: poder para quem e para quê?

Este relatório, além de expor uma realidade em que existem empresas desenvolvendo softwares de espionagem para governos, também sugere que o sistema operacional iOS não é tão inviolável como pareceu no início deste ano, quando o FBI brigou com a Apple durante semanas para que a empresa criasse meios de acessar um iPhone. Na verdade, o próprio Edward Snowden chegou a comentar que o FBI teria condições de violar a segurança do dispositivo. Para ele, tratava-se de uma disputa de poder.

Mike Murray, vice-presidente de pesquisa de segurança da Lookout, disse que o software da NSO é "a peça mais profissional de spyware" que ele já viu. Ele disse que o software funciona secretamente, garantindo que ele não vai drenar rapidamente a bateria e acelerar a transferência de dados quando ele estiver em redes Wi-Fi para que não seja notado.

Um porta-voz da NSO disse que a empresa não tinha conhecimento do caso de Mansoor, o ativista de direitos humanos. Em um comunicado, o porta-voz disse: "A missão da NSO é ajudar a tornar o mundo um lugar mais seguro, fornecendo aos governos autorizados a tecnologia que os ajuda no combate ao terror e ao crime. A empresa vende apenas para agências governamentais autorizadas, e totalmente em conformidade com rígidas leis e regulamentos de controle de exportação". Ele ainda afirma que a NSO não opera o software.

Embora estes produtos normalmente sejam comercializados como ferramentas legítimas vendidas apenas para agências autorizadas pelo governo, alguns desses mesmos governos podem usá-las para espionar ativistas e jornalistas, como ocorreu com o próprio Mansoor, que acredita ter sido alvo dos Emirados Árabes, que quer monitorar seus passos online.


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