Asus aproveitou a IFA 2014 como palco para a apresentação de seu primeiro relógio inteligente. ZenWatch deu as caras no mercado com componentes interessantes para a categoria. Em contrapartida, seu lançamento foi muito conturbado, sendo disponibilizado em locais restritos e em quantidade limitada. Seu sucessor pode estar a caminho para renovar e limpar os problemas vivenciados pelo modelo antigo, trazendo uma bateria com autonomia impressionante até mesmo para um relógio.

Em um evento realizado ontem (25) pela taiwanesa, Jonney Shih, um dos executivos da empresa, contou à imprensa que o smartwatch é uma extensão aos celulares e que há muito espaço para aperfeiçoamentos no setor. Especificadamente, o figurão disse que o processador e o ambiente virtual do gadget vestível devem ser simplificados para tornar a interação agradável até mesmo em uma tela reduzida. E há um resultado ainda melhor se a implementação for realizada com sucesso.

Ao invés de apenas 24 ou 48 horas longe das tomadas, Shih afirma que o sistema operacional e a CPU devem trabalhar juntos para oferecer até sete dias de utilização normal do acessório. É interessante notar como o executivo foi específico em falar da autonomia de uma semana logo depois de constatar que há vários tópicos a serem aprimorados no ZenWatch. Portanto é sensato considerar a possibilidade do "ZenWatch 2" permanecer até 168 longe de qualquer alimentação de energia.

A versão atual do relógio porta uma bateria de 369 miliamperes e o chipset Qualcomm Snapdragon 400 para a otimização da plataforma, resultando em menos de um dia de uso equilibrado. Será interessante acompanhar os próximos passos da taiwanesa no que diz respeito aos wearables, pois desenvolver um competidor com autonomia de sete dias certamente animará quem ainda não foi conquistado pelo novo segmento de eletrônicos no mercado.