A válvula de escape da Nokia após ser impedida de lançar smartphones com sua marca pode ser a sociedade com uma fabricante de celulares. Mais especificadamente, Meizu surgiu em janeiro como sendo a possível nova parceira da ex-gigante da tecnologia fundada na Finlândia em uma investida no mercado de telefonia móvel. A partir daí, vários rumores e especulações foram noticiados com uma conclusão em comum, o desenvolvimento do MX Supreme com hardware da empresa asiática e o software baseado no Android criado pela antiga dona da linha Lumia.

Apesar da Meizu ter desmentido o boato sobre a formação da aliança com a Nokia, o aparelho criado por ambas as companhias apareceu novamente por meio de fontes que alegam proximidade ao assunto. Desta vez, um usuário do Weibo, uma das maiores redes sociais na Ásia, publicou duas imagens do que seria o MX Supreme, revelando a parte inferior da estrutura com o botão físico logo abaixo do display. Infelizmente, o restante do corpo do misterioso gadget, novamente, não deu as caras, deixando os entusiastas ansiosos em relação ao design final do produto.

Em termos técnicos, MX Supreme teria a mesma lista de especificações técnicas do já oficial MX4 Pro, contando com tela de 5.5" em resolução Quad HD (546 pixels por polegada), 3 GB de RAM, processador Exynos 5430 com quatro núcleos ARM cortex-A15 2.0 GHz + 4 ARM cortex-A7 1.5 GHz, GPU Mali T628 MP6 rodando a 600MHz, modelos de 16, 32 e 64 GB de memória para o armazenamento interno, câmera principal e frontal de 20.7 (Sony IMX220) e 5 megapixels, respectivamente, versões na cor preta, branca e dourada, bateria de 3350 mAh e Android 4.4 KitKat com a modificação Flyme 4.

Infelizmente, como o MX Supreme é bem parecido com o MX4 Pro, é impossível diferenciar a dupla da Meizu. A parceria da Nokia na produção de um celular é outra dúvida, já que ainda nesta semana a companhia desmentiu a notícia de que iria retornar ao mercado de smartphones em 2016, deixando triste os fãs que aguardavam um lançamento da marca no próximo ano. Como a situação ainda está muito imprevisível, é preciso aguardar até que uma das duas envolvidas decida comentar oficialmente acerca desse cenário. Até lá, tudo não passa de suposição.