
11 Novembro 2015
Mês passado a Meizu lançou o seu novo flagship Pro 5 com tela AMOLED de 5,7 polegadas com resolução Full HD e vidro 2,5D (ligeiramente curvo nas bordas). A novidade traz o chipset Exynos 7420 octa-core 64-bit formado por um processador quad-core Cortex-A57 e outro quad-core Cortex-A53 fabricados a 14nm. A GPU é a mesma usada pela Samsung, neste caso a Mali-T760 com oito núcleos gráficos. O modelo chega com duas opções de RAM, tendo 3 ou 4 GB de memória. O armazenamento interno fica por conta da nova memória UFS 2.0 da Samsung, oferecendo 32 GB de espaço. Em câmeras, temos um sensor principal de 21 megapixels e outro frontal com capacidade de 5 megapixels.
A Meizu deixou claro que o seu aparelho realmente é premium em todos os aspectos. Seja pelo acabamento em metal primoroso ou em tecnologias atualizadas como o conector USB 3.0 Type-C com suporte a carregamento rápido. Graças ao carregador de 12V que vem no pacote, a empresa alega que a bateria de 3.050 mAh recarrega 65% de sua carga em apenas 30 minutos. Essa é a tecnologia de carregamento rápido da Samsung que vem para concorrer com o Quick Charge 2.0 da Qualcomm na linha Snapdragon.
O Exynos 7420 sempre oferece os melhores resultados em benchmarks, onde é comum vemos os flagships da Samsung estarem sempre em destaque. O AnTuTu, um dos mais conceituados, mostra a cada mês o ranking com os dez ‘mais potentes’ do mercado. Como pode ser visto acima, o Meizu Pro 5 acaba de roubar a coroa da Samsung, deixando o Galaxy Note 5 e demais lançamentos da empresa comendo poeira. Por que isso acontece já que o chipset é o mesmo? A resposta está na resolução de tela. Enquanto a sul-coreana insiste em empurrar um painel Super AMOLED Quad HD, Meizu acredita que para um celular uma tela Full HD é mais do que suficiente. Assim, a GPU sofre menos para lidar com gráficos da interface, aplicativos e jogos.
Na pontuação geral, o Meizu Pro 5 chegou a 76.852 pontos, enquanto o Galaxy Note 5 ficou com 72.156 pontos. A sul-coreana ocupa as primeiras posições, o que faz sentido já que todos estão com o mesmo chipset. A diferença nos resultados pode estar atrelada à otimização do sistema. Os demais membros que compõem o top 10 contam com o chipset topo de linha da Qualcomm, o famigerado Snapdragon 810.
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