Tech 13 Jul
O sucesso de Pokémon GO levou a realidade aumentada para uma quantidade impressionante de usuários. Por isso era só uma questão de tempo até que empresas especializadas começassem a aproveitar a febre para pensar e apresentar novas soluções para esse tipo de tecnologia, como foi o caso dessa startup que criou uma opção de interação para jogar pokébolas com as próprias mãos.
Dessa vez a coisa é mais interessante. Ao invés de um Google Cardboard no rosto, como fez a empresa mencionada acima, o que prejudica bastante a experiência de um jogo no qual devemos andar nas ruas, a empresa Recon usou um óculos inteligente - sim, algo parecido com o Google Glass.
Uma apresentação foi realizada durante o Intel Developer Forum e atraiu bastante o público em seu estande no evento. Basicamente, a empresa criou um port não oficial do jogo da Niantic e levou a realidade aumentada para o Jet, um smartglass baseado em Android.
Lançado pela própria Recon no ano passado nos EUA, o Jet tem - quase - tudo o que se precisa para jogar Pokémon GO: sistema operacional integrado, GPS e WiFi. Ainda que o resultado não seja redondo como uma pokébola, foi o suficiente para convencer o público de que a ideia é boa e funcional.
Algumas dificuldades foram encontradas na criação desse port para o Jet. Por exemplo, o aplicativo original é apresentado nos smartphones em posição vertical. Obviamente, teve que ser adaptado para se acomodar na visão dos óculos na orientação paisagem. A falta da tecnologia LTE e de alguns controles do sistema também tornam o jogo um pouco mais limitado.
Além disso, a adaptação apresenta alguns travamentos e a falta de ajustes mais refinados dificulta a jogatina. Mesmo assim, de acordo com o Engadget, os monstrinhos aparecem normalmente nos campo de visão do jogador e a posição correta do usuário é exibida.
Outra vantagem é que ao levar a realidade aumentada do jogo para os óculos inteligentes, o campo de visão fica bem maior e as partidas podem se tornar mais divertidas e imersivas.
A essa altura nem é preciso mencionar que se trata de uma experiência rudimentar, mas que já permite aos fãs um gostinho e os deixa ansiosos e torcendo para que alguma empresa - quem sabe a própria Recon? - fabrique uma versão mais adequada para o jogo. De fato, certamente é apenas uma questão de tempo. A corrida para trazer novidades já começou e uma empresa até já mostrou o Pokémon GO funcionando no HoloLens. Talvez a barreira maior seja a própria Niantic, que decidirá se essas empresas poderão portar o jogo para seus dispositivos.
E você, aposta nos acessórios mais caros de realidade aumentada para jogar Pokémon GO? Comente abaixo o que pensa sobre essas possibilidades.
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