27 Janeiro 2017
Xingar muito na internet pode parecer uma tarefa divertida, mas é bom tomar muito cuidado. Já vimos casos como o jovem de 17 anos condenado à prisão por apoiar o ISIS no Twitter. Um homem até já foi condenado por “reclamar” na rede social do pássaro azul, nos Emirados Árabes Unidos.
Agora, um homem, profissional de relações públicas de São Paulo, terá que pagar uma pesada multa a uma mulher que ofendeu em um grupo de WhatsApp, após uma acalorada discussão política. A informação é da colunista Mônica Bergamo.
As desavenças começaram quando uma advogada, autora da ação, reclamou que o réu estava publicando piadas machistas e xingamentos contra a ex-presidente Dilma Rousseff em um grupo do mensageiro.
Irritado, o relações públicas encontrou fotos da advogada e publicou no grupo com os dizeres “feminista filha da p*”. E essa foi a gota d’água para a advogada, que foi à Justiça e conseguiu uma indenização de R$ 20 mil.
Antes de ser condenado a pagar a pesada multa, o homem teve a chance de pedir desculpas e se retratar, mas recusou-se. Seu advogado defendeu que discussões políticas são normais.
Mas o juiz discordou do argumento, dizendo ninguém “é obrigado” a concordar politicamente com ninguém, e que a atitude do réu é “típica de movimentos totalitários”.
[Discordar] não lhe dá o direito de, por mais calorosa que seja a discussão, adotar uma conduta tão repugnante, típica de movimentos totalitários.
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