16 Janeiro 2017
Um dos maiores acontecimentos do mundo da tecnologia no ano passado certamente foi o explosivo Galaxy Note 7. O phablet da Samsung teve que ser descontinuado após a insistência em explodir, com a bateria como bode expiatório inicialmente, mas aparentemente não a única culpada.
Na CES 2017, a Samsung não se esquivou do assunto. Na verdade, optou por uma estratégia bem agressiva para evitar que a questão ficasse pairando por muito tempo por ali: com um discurso do presidente da divisão americana, Tim Baxter, a companhia tratou do Note 7 logo no começo, jogando o problema para escanteio para apresentar novos produtos.
Como vocês sabem, esse ano foi desafiador para a Samsung. Alguns de vocês foram diretamente afetados, e muitos de vocês certamente viram a cobertura da mídia, especialmente sobre o Note 7.
Baxter garantiu que a Samsung vai manter “esforços intensos” para investigar, por conta própria e com a ajuda de terceiros, o que aconteceu. E não só para explicar o que deu errado, mas também “para garantir que não aconteça de novo”. E prometeu que os resultados das investigações já concluídas serão divulgados “em breve”.
Assim, o CEO da Samsung Electronics da América abriu caminho para anunciar as novidades da companhia para a feira em Las Vegas. Entre os produtos revelados estão uma televisão com a tecnologia QLED, o notebook gamer Odyssey, dois Chromebooks, e uma nova geração dos Notebooks 9.
Apesar de nossos contratempos, não vamos parar de inovar. De fato, nós fizemos grandes avanços desde a CES do ano passado. Nos EUA, a Samsung ganhou participação de mercado em TVs, eletrodomésticos, wearables e smartphones.
Estima-se que a Samsung, apesar de todos os problemas com o Note 7 e até com máquinas de lavar explosivas, tenha obtido lucro no último trimestre de 2016. A firma NPD divulgou um estudo que os usuários do Note 7 não migraram para o iPhone 7, como se esperava.
Nos Estados Unidos, o caso já é praticamente página virada. Falta apenas a Samsung revelar a causa das explosões, prometida ainda para janeiro. Por lá, os últimos phablets que ainda não foram devolvidos já se tornaram um peso de papel após a última atualização enviada pela empresa.
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