Em um mar de tanto conteúdo incluindo os inúteis, fica cada vez mais difícil se tornar relevante no YouTube, um dos sites de vídeos mais populares do mundo que há poucos dias ultrapassou 1 bilhão de horas de reprodução dirária.

Por causa disso, alguns canais acabam apelando para meios 'ilícitos' para ganhar destaque e aumentar seus lucros — afinal de contas, a boa e velha criatividade não chega para todos.

Alguns deles, inclusive, foram denunciados pelo YouTuber Cauê Moura, que expôs um 'esquema' usado para gerar visualizações em cima do consumo de outro tipo de material, completamente diferente:

De acordo com Moura, canais como o 'Café & Cinema' e 'uJoãozinho do Vine' estariam explorando códigos iframe para rodar seus vídeos em segundo plano, por trás de alguns sites especializados em distribuição de desenhos animados japoneses (Animes).

A 'maracutaia' acontecia quando usuários desavisados entravam nessas páginas e apertavam o botão de play para assistir o anime — momento em que, ao mesmo tempo, o vídeo do YouTube abria em background e sem áudio, para não levantar suspeitas.

Com isso, a rede social de vídeos acabava contabilizando o tempo assistido (watchtime) e monetizando os respectivos YouTubers, mesmo que seu material não tivesse sido realmente consumido pelos espectadores.

O problema nisso tudo (além da desonestidade, é claro), é que usuários acabavam gastando mais banda do que o necessário, vendo que em vez de apenas um vídeo eles acabavam carregando dois, sem sequer desconfiar de que isso estava acontecendo.

Até então, o esquema ainda não foi confirmado de forma oficial, vendo que o YouTube não se pronunciou sobre o problema.

Mesmo assim, fica a dica para os fãs de animes: muito cuidado com os sites que você usa para consumir esse tipo de conteúdo.