Android 23 Mar
A Samsung levou muito tempo para recuperar todas as unidades do explosivo Galaxy Note 7 durante o programa de recall. Quase 97% das unidades vendidas na Coreia do Sul foram recuperados até agora, diferentemente do que ocorre nos EUA, e a empresa não vai esperar mais para aqueles que ainda não retornaram suas unidades.
A Samsung confirmou que vai enviar uma atualização de software ainda em março. Essa última atualização desabilitará completamente o carregamento da bateria do modelo. A única maneira que os usuários poderão usar o aparelho após esta atualização é mantê-lo conectado à tomada em todos os momentos - e isso parece ser muito incômodo.
A investigação minuciosa da empresa sobre o que causou as explosões dos dispositivos revelou que os defeitos significativos na bateria.
O Greenpeace alega que a Samsung recolheu 4,3 milhões phablets durante o recall. A empresa asiática disse que iria destruir todos os dispositivos, inclusive as baterias. A entidade internacional deseja que a Sammy recicle os componente eletrônicos do Galaxy Note 7. Anteriormente, a ong divulgou nota exigindo que a Samsung dissesse o que fará para mitigar o impacto ambiental dos equipamentos, repletos de materiais que podem ser reaproveitados, tais como cobalto, ouro, paládio e tungstênio.
Os smartphones são repletos de componentes reaproveitáveis. Prova disso será o fato de as medalhas das Olimpíadas de Tóquio serem feitas a partir de lixo eletrônico. Pobre em mineração, o Japão tem a tradição de recuperar metais precisos a partir de eletrônicos jogados no lixo. Em 2014, por exemplo, o país asiático registrou a recuperação de 143 kg de ouro, 1.566 kg de prata e 1.112 toneladas de cobre, o principal componente do bronze, a partir de itens descartados.
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