Android 23 Jan
Todos sabem que o maior vexame de 2016 na área de telefonia móvel foi o Samsung Galaxy Note 7, que simplesmente explodia nas mãos dos usuários e colocava muitas vidas em risco. Dias após o lançamento, inclusive, a gigante anunciou um programa de recall do modelo. A empresa culpou defeitos da concepção e funcionamento da bateria para explicar o desastre posteriormente.
No entanto, cinco proprietários do Galaxy Note 7 na Coreia do Sul entraram com ações judiciais contra a empresa dizendo que a companhia tentou fugir da responsabilidade na hora da troca dos dispositivos, já que funcionários da empresa não trocaram os aparelhos tão logo quanto o esperado. Os cinco arquivaram queixas individuais na corte de Seul, capital daquele país.
O advogado dos reclamantes disse o seguinte:
A situação é favorável para os demandantes, pois verifica-se que os incêndios e explosões do Note 7 foram causadas por baterias defeituosas.
Este não é o único processo relacionado ao explosivo modelo que a Samsung está tendo que lidar. Diferentes grupos de clientes entraram com vários processos na Coreia e em outros países, sobretudo nos Estados Unidos, à medida que buscam compensação monetária da fabricante.
Apesar da periculosidade do portátil, muitas pessoas continuam a usar o smartphone sem maiores preocupações. A Verizon, operadora bem popular nos Estados Unidos, garantiu que "milhares" de seus clientes continuam a usar o modelo mesmo após a programação da fabricante para que quando o software for atualizado, que ele impeça o carregamento da bateria.
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