19 Novembro 2013
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições o acordo entre a Vivo e a Claro para o compartilhamento da infraestrutura das redes 3G e 4G.
Segundo as operadoras, o acordo é uma forma de aliviar os altos investimentos para oferecer a banda larga ultrarrápida. A Oi, por exemplo, que compartilha a rede com a TIM, espera economizar R$200 milhões até 2015 graças à parceria.
Claro e Vivo pretendem economizar com o compartilhamento
das redes
Pelo memorando de entendimento, a Vivo e a Claro as empresas se comprometem a negociar “o compartilhamento de parte dos respectivos meios transmissão e infraestrutura existentes e, se necessário, o desenvolvimento e investimento futuro na expansão dos mencionados meios de transmissão e itens de infraestrutura”.
As operadoras se comprometeram a negociar o compartilhamento de “backhauls”, ou seja, a parte da rede que liga seu núcleo às sub-redes periféricas, e sites (estações rádio-base) das redes 2G, 3G e 4G. Devido à licitação da Anatel das faixas do espectro de 2,5GHz, usado no 4G nacional, as teles também devem compartilhar os sites referentes à rede rural.
A decisão foi publicada despacho da Superintendência-Geral do Cade publicado hoje no Diário Oficial da União e, portanto, o caso não precisará passar por julgamento em plenário. [Valor Econômico]
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