28 Maio 2015
O Snapchat, uma plataforma muito popular de fotos e mensagens, lançou essa semana o seu primeiro relatório de transparência no qual a empresa demonstrou o grande número de demandas por informações legais de seus usuários.
O movimento, pode ser visto como um reflexo do hábito do Snapchat de remover dados de seus servidores. No último ano, o serviço recebeu 375 requisições legais do governo dos Estados Unidos, um número pequeno diante dos 800 milhões de snaps por mês.
Um outro motivo para o baixo número de requisições legais para o Snapchat pode ser apontado como o pouco uso que o serviço faz de dados pessoais dos seus usuários, ao contrário de gigantes como o Facebook e o Google. O Snapchat tem acesso apenas a foto, sua data, os contatos de quem mandou e recebeu a foto, a geoloclaização (se estiver ligada) e os histórico de navegação no próprio site.
Fora dos Estados Unidos, o número de requisições legais foi ainda menor, com menos de 30 pedidos ao redor do mundo. O mais interessante é que, justamente por não conter nenhum dado muito relevante de seus usuários o serviço freqüentemente deleta esse tipo de informação, o que resultou na incapacidade do Snapchat de responder a quaisquer uma das requisições legais deste período.
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