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Definindo como "um novo rumo no curso da história da música", celebridades explicam planos do Tidal

31 de março de 2015 14

Então, nos reunimos diante de vocês neste dia, 30 de março de 2015, a uma só voz em unidade, na esperança de que hoje seja mais um daqueles momentos - um momento que irá mudar para sempre o curso da história da música. Hoje anunciamos Tidal, a primeira plataforma de música e entretenimento global de propriedade dos artistas.

Foi nesse clima de assembléia que o extravagante evento de lançamento do Tidal realizado ontem (30) serviu de plataforma para Jay Z anunciar publicamente os seus planos, ao lado das estrelas que marcaram presença - Madonna, Rihanna, Kanye West, Nicki Minaj, Jack White, Alicia Keys, o cantor country Jason Aldean, o dueto Daft Punk (em trajes cibernéticos), membros do Arcade Fire, e Beyoncé.

Para Jay Z, o serviço de streaming que ele adquiriu por US $ 56 milhões será a solução para os problemas que os músicos enfrentam, e se resume na união dos artistas.


Por mais que seja controverso na visão de alguns fãs de música, o plano do Tidal se torna emblemático por um motivo: se trata de um movimento dos artistas que transforma a plataforma em um negócio onde eles tem todo o controle direto sobre como suas músicas são adquiridas. Assim, ao invés de combater o streaming, que segundo muitos artistas não oferece o retorno esperado, eles decidem assumir o controle, ao menos de um desses serviços de música online.

Por isso, Daft Punk, em uma rara aparição em público, declarou "nós somos como loucos Vingadores da música".

"Esta é uma plataforma que é de propriedade de artistas", disse Jay Z em uma entrevista na semana passada, enquanto se preparava para a conferência de imprensa para anunciar o serviço. "Estamos tratando essas pessoas que realmente se preocupam com a música, com o maior respeito."


As estrelas estavam lado a lado e assinaram uma declaração que foi lida por Ms. Keys, e expressava o desejo dos músicos de "mudar para sempre o curso da história da música."

Embora ousado, o plano de Jay Z também tem sido criticado por seu modelo econômico, não só pela mídia como os próprios usuários no Twitter rebateram o slogan "Together we are unstoppable". Muitos ainda parecem céticos tanto em relação ao sucesso a longo prazo da empreitada, quando às intenções dos donos do Tidal.

Para viabilizar um retorno que os artistas consideram substancial Tidal irá disponibilizar milhões de canções e milhares de vídeos de alta definição em 31 países, sem versão gratuita. Em vez disso, ele terá dois planos de assinatura definidos pela qualidade de áudio: US $ 10 por mês para um formato compactado (o padrão na maioria dos pontos de venda digitais) e US $ 20 para streams de qualidade de CD.


"O desafio é fazer com que todos respeitem a música novamente, para reconhecer o seu valor", disse Jay Z, cujo nome verdadeiro é Shawn Carter, em seu discurso claramente contra a disponibilização de música de graça.

"A água é gratuita. Música é US $ 6, mas ninguém quer pagar por música. Você deve beber água grátis da torneira - é uma coisa linda. E se você quiser ouvir a música mais bonita, então deve apoiar o artista".

Lucian Grainge, presidente da Universal Music Group, disse que está satisfeito com a chegada da novidade. "Nós gostamos muito de serviços e nós gostamos muito da concorrência", disse Grainge. "Jay é um artista, bem como um empreendedor. Ele é um vencedor, e nós gostamos vencedores."


Executivos da música foram informados sobre os planos, chamando-o de um "hub para conteúdos de entretenimento e mídia social". Entre algumas ideias discutidas para fazerem parte do pacote de serviços, estariam inclusos links para ingressos de shows e vendas de produtos.

Na descrição do serviço, Jay Z enfatizou a questão do "fair play" para os músicos, chamando o sistema atual "criminoso".

"Todo mundo sabe que o sistema de remuneração é injusta para os artistas", disse ele. "Em qualquer outro lugar, todo mundo fica compensado pelo seu trabalho. Música está em toda parte - você a consume todos os dias, em todos os lugares que você vá. O criador de conteúdo deve ser compensado. É justo".

Com as palavras "é justo", Tidal paga um pequeno royalty cada vez que uma música é ouvida. Taylor Swift causou uma onda de comentários pelo mundo da música quando retirou as suas músicas do Spotify, aparentemente porque ela não queria que ele oferecidos gratuitamente. Cerca de um mês depois, Jay Z aproximou-se do conselho de Aspiro, até então proprietários do Tidal, para fazer a oferta de aquisição. Agora, Swift fez da plataforma recém-relançada sua nova casa.


Entre os céticos poderosos está David Pakman, um investidor de capital de risco e ex-executivo de música digital. Segundo ele, Jay Z está perto de descobrir os limites de sua popularidade. "Tenho certeza que ele vai atrair conteúdo exclusivo para o serviço, mas que irá atingir um público limitado."

"Eu só quero ser uma alternativa", disse Jay Z. "Eles [os concorrentes] não precisam perder para que eu possa vencer".


Talvez o problema em uma tentativa de unir os artistas em uma cruzada para mudar o curso da história da música, é que dificilmente será uma mudança democrática, uma vez que o grupo Tidal não representa, tampouco inclui, sequer uma parcela dos artistas profissionais. Ainda há muitos os que são a favor de serviços gratuitos como Spotify, que popularizam e disseminam as canções, o que ainda ajuda muitos cantores menos favorecidos pela mídia.

Além disso, ao que tudo indica, muitos artistas pretendem restringir seu material em um único serviço de streaming, o que pode ser altamente prejudicial para o direito de escolha dos usuários.

“Eu sinto que essa colaboração é tão ausente de ego.” (Beyonce)



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Comentários

Definindo como "um novo rumo no curso da história da música", celebridades explicam planos do Tidal
  • deadmau5 o/

      • O perigo está justamente no ultimo paragrafo, quanto mais exclusividades o Tidal conseguir, mais fraco vai tornar o serviço do Spotify por exemplo, o que vai ser ruim somente pro usuario final.Mas se eles acham que isso (exclusividades) vai fazer o pessoal assinar o serviço, melhor eles reverem o conceito, muita gente só usa o serviço de streaming não por ser grátis, mas por comodidade.

          • Concordo plenamente

              • "e nós gostamos vencedores"

                TC não é TC se não tiver problemas no texto.

                  • O melhor CD de música nacional de 2014 na minha opinião e muito bem aclamado pela indústria fonográfica é o Convoque Seu Buda do rapper paulista Criolo. O melhor que o download do CD é grátis e também dá para fazer streaming sem escutar propaganda. Nem por isso o cara deixa de vender CD e Vinil, que custam menos de U$ 4 e U$ 17. Até pagar pelo álbum compensa muito mais. "Eu não quero viver de música, quero que a música viva através de mim.".

                    • Vou muito pagar para ouvir música ainda mais por streeming ,prefiro baixar de graça mesmo esses artistas estaonpodres de rico já se foino tempo que ganhavam dinheiro com direitos autorais tenho certeza que o show de qualquer desses aí no mínimo é 1milhao de reais viva a pirataria

                        • Não sou fã de pirataria. Acho que as pessoas merecem ser recompensadas pelo seu trabalho e música é trabalho pra muita gente. O problema é o preço nem sempre justo. Essa é só uma alternativa de entretenimento a mais como o Netflix.

                            • Cara, se eles ganham tão pouco assim com as músicas, como estão milionários??

                                • A questão é a seguinte: Eles estão tentando recuperar o dinheiro que deixam de ganhar por causa do spotify entendeu?

                                    • Entendo sim.
                                      Na verdade foi só uma piada.

                                      Sei que as gravadoras metem a mão na maior fatia do bolo. Depois vem os serviços de streaming e por fim a pirataria. A coisa é tensa para o lado dos artistas.
                                      Claro que não são coitados que estão precisando deste dinheiro que não entra. Mas tem que prevalecer aquilo que é justo.

                                        • Concordo com você, porém acho que em um mundo em que as pessoas estão acostumadas a baixar via internet de graça, será muito difícil convencer meio mundo que o certo é pagar e blá-blá-blá.

                                          Eu, por exemplo, tenho o Spotify Free, ouço as músicas que eu quiser sem pagar nada por isso, o quê pago é ouvindo as propagandas entre uma música e outra, porém pagar R$ 15,00 eu não estou disposto a pagar atualmente e garanto que muita gente pensa assim, então tenho quase certeza que é um serviço que não atingirá o tamanho e sucesso do Spotify pelo fato de ser restrito aos usuários pagos.

                                            • Ahh sim kkkkkk

                                              Pois é, eu penso o mesmo que você.

                                          • É gente... O marketing é tudo!
                                            Mas o Tidal parece ser legal, só o preço que não agrada!
                                            Jay- Z podia abaixar um pouco a bola.

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