14 Janeiro 2016
Samsung deu o pontapé inicial na produção de chips a 14nm com o Exynos 7420, usado pela companhia nos grandes lançamentos de 2015. Suas fabricas já suportam uma grande produção de componentes com este avançado processo de fabricação, o que acabou atraindo outras fabricantes como Apple e Qualcomm. A primeira divide seu chipset Apple A9 com a TSMC, deixando a sul-coreana como um complemento. A Qualcomm, por outro lado, deve apostar toda a sua produção do Snapdragon 820 nas mãos da Samsung, mas parece que outra fabricante também está de olho nas fábricas da sul-coreana.
De acordo com uma fonte ligada à Samsung, a sul-coreana poderá usar suas fábricas para a produção de chips HiSilicon da Huawei. Destes chips é derivado o chipset Kirin, usado pela fabricante chinesa nos seus principais lançamentos de 2015. Assim, a mesma pretende deixar a TSMC de lado e partir para rival que conta com um processo de fabricação mais refinado, o que garante desenvolver novos produtos menores, mais potentes, com baixo consumo e aquecimento comparado a outras soluções do mercado.
A fonte não chega a comentar se Samsung ficará responsável totalmente pela produção do novo chipset da Huawei, como acontecerá com o Snapdragon 820 da Qualcomm. O novo Kirin pode seguir uma divisão de produção, como vemos acontecer com o Apple A9. No entanto, neste caso podemos contar com um maior desenvolvimento por parte da Samsung. Será que veremos um modelo chegando ao mercado a 14nm e outro a 16nm?
Samsung está fazendo cortes no custo de produção de chips a 14nm. Após a empresa ter dominado completamente o processo de fabricação, ao entregar uma solução eficiente com preço mais em conta vai acabar atraindo outras do ramo que tenham interesse na tecnologia. Huawei é apenas a primeira gigante chinesa a fechar parceria com a sul-coreana, mas podemos esperar que outras também apostem na dona da linha Galaxy. Xiaomi tem seus planos de criar seu próprio chipset, e Samsung poderá ser a responsável por fazer isso acontecer.
Essa maior competitividade é ainda mais interessante para os consumidores. Com mais produtos oferecidos e com preço mais em conta, podemos ter smartphones mais potentes no segmento – sem falar de novas tecnologias empregadas.
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