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Três das maiores empresas de tecnologia do mundo estão sendo processadas por 'ajudar' o ISIS

17 de junho de 2016 4

Facebook, Twitter e Google vão precisar lidar com uma ação judicial movida pelo pai de uma das vítimas do ataque terrorista que matou 131 pessoas em Paris, em novembro de 2015. Reynaldo Gonzales alega que estas três empresas são responsáveis por deixar perfis ligados ao ISIS no ar, facilitando o recrutamento de jovens para o grupo.

O processo foi recebido nesta terça feira (14) por um tribunal distrital na Califórnia, Estados Unidos. Reynaldo alega que as três empresas estão violando e vão continuar a violar a lei de anti-terrorismo dos Estados Unidos. O arquivo acusa diretamente Google, Twitter e Facebook de "permitir conscientemente o ISIS de utilizar suas redes sociais como uma ferramenta para divulgar propaganda extremista e atrair novos recrutas". Como resposta, Facebook e Twitter disseram que "o processo não tem mérito" e apontaram para suas políticas contra o extremismo. O Twitter ainda disse que possui equipes em todo o mundo trabalhando para achar qualquer um que quebre as regras da rede social.


Entretanto, devemos levar em consideração que esse é um trabalho extremamente difícil. É necessário encontrar publicações que quebrem as regras dessas redes sociais no meio de diversas outras que estão dentro do permitido. Além do mais, o proprietário da conta deletada pode facilmente criar outra e continuar a espalhar o discurso do Daesh. E mesmo que conseguisse deletar essas contas, o grupo terrorista vêm utilizando mensageiros como o Telegram. A vantagem desse aplicativo é que, por ter criptografia ponta-a-ponta, é possível enviar mensagens sem o risco delas ficaram salvas ou serem rastreadas. No Brasil, inclusive, existe um grupo no Telegram para convocar novos recrutas, segundo a Abin.

Gonzalez chega a afirmar que sem Twitter, Facebook e Google dificilmente o ISIS teria conseguido chegar onde chegou, com milhares de seguidores e conseguindo novos recrutas todos os dias. A verdade é que a internet e as redes sociais facilitam a aproximação entre pessoas do mundo todo, o que inclui o grupo terrorista. Entretanto, a afirmação de que Google, Facebook e Twitter são culpadas pelo crescimento do Daesh é ridícula. Antes da internet tomar as proporções que tem hoje já existiam grandes grupos terroristas como o Al Qaeda. A única diferença é que com a modernização e a facilidade do acesso a informação, os grupos terroristas encontraram uma nova forma de difundir seu pensamento. Com certeza processar três das maiores empresas da tecnologia não vai ajudar a resolver esse problema que a população mundial enfrenta.


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