Android 06 Out
Pesquisadores da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, descobriram uma maneira de aproveitar a sobra da produção de cerveja para criar potentes baterias. A água residual, que normalmente é jogada fora, é o "segredo" da descoberta.
A produção de um barril de cerveja precisa de cerca de sete barris de água para ser feita. Ocorre que a água residual, filtrada e depois descartada, é uma matéria-prima e tanto para ser desprezada como normalmente é. Este subproduto é ótimo para produção pois pode criar eletrodos de bateria de carbono a partir de biomassa da produção da cerveja. Esse processo costuma ser caro e limitado por conta da disponibilidade de matérias-primas.
O novo processo, que ainda não foi aplicado em grande escala, utiliza alguns fungos benéficos chamados Neurospora, que crescem na água residual da produção de cerveja, rica em açúcar. O fungo cria, segundo os estudiosos, um dos "eletrodos naturais mais eficientes conhecidos até hoje".
Segundo o site Engadget, os pesquisadores já entraram com um pedido de patente. Eles acreditam que esta forma de lidar ecologicamente com a produção de cerveja possui um grande potencial comercial, faltando apenas um grande parceiro da indústria alimentícia para fornecer a água residual de forma abundante.
Enquanto isso, o noticiário sobre baterias explosivas é tomado pela Samsung. A empresa sul-coreana promete dar uma resposta satisfatória aos usuários que viram seus smartphones Galaxy Note 7 novinhos em folha entrarem em combustão "nas próximas semanas". A produção do dispositivo, inclusive, foi suspensa em todo o mundo.
Comentários