Tech 09 Nov
Richard Lee, um jovem estudante de 22 anos da Nova Zelândia, teve problemas na hora de tirar o passaporte. De origem asiática, ele simplesmente não conseguia submeter uma foto de identificação. Isso porque o sistema do departamento nacional responsável pela expedição de documento acusava que ele estava de "olhos fechados" na imagem.
Apesar de apresentar uma foto com os olhos claramente abertos, o site disse que a foto de Lee não cumpriu os requisitos. Depois que o site repetidamente rejeitou a foto e Lee, que também trabalha como DJ, se viu forçado a passar a mão no telefone e ligar para as autoridades.
Ele foi informado que de a foto tinha sido rejeitada por causa da iluminação irregular e uma sombra em torno de seus olhos teriam confundido o robô responsável pela identificação. Lee, nascido em Taiwan, tirou novas fotos e finalmente conseguiu tirar o passaporte. No entanto, ele ficou descontente com a situação. Em entrevista à agência de notícias Reuters, ele disse o seguinte:
Sem ressentimentos de minha parte, eu sempre tive olhos muito pequenos e a tecnologia de reconhecimento facial é relativamente nova e pouco sofisticada.
Lee riu-se, mas o incidente levou os usuários de mídia social a afirmar que a tecnologia de foto-verificação era racista, enquanto vários outros afirmaram que suas fotos também haviam sido rejeitadas. Um porta-voz do Departamento de Assuntos Internos disse que muitas fotos são rejeitadas pelo software, com até 20% de recusas. Com bom humor, o jovem postou uma imagem alterada de sua cara que ampliou seus olhos. Na legenda, ele escreveu um irônico "espero que aceite esse".
Até 2027, a Inteligência Artificial estará muito mais afiada e complexa, segundo opinião de uma das cientistas da Microsoft. E, assim, espera-se que problemas como o de Lee já não existam mais. Hoje em dia, um simples par de óculos pode enganar os sistemas de reconhecimento facial.
Comentários